Liberdade – 1ª parte
Saudemos, amigos, Deus, o Criador, Possuidor de uma constante vibratória perfeita e harmoniosa, Aquele que nos criou, que nos trouxe, hoje, a beleza da manhã, as possibilidades do movimento, a iniciativa do raciocínio e da lógica, a buscarmos a compreensão dos fatos; saudemos as possibilidades de manutenção da nossa vida, dos mundos, das esferas e de todas as naturezas, e, agradeçamos, principalmente, pelos momentos, talvez, de muita rudeza ou de muitos sofrimentos, que nos fizeram despertar para algo maior, para alguma coisa a nos sustentar, a nos trazer um conforto, uma esperança e um entendimento.
Tudo isto nos envolve; todos os preâmbulos da vida de qualquer um de nós, todos os fatos, acontecimentos, sentimentos, enfim, todo o estrutural, emocional e físico pertencem às respostas que demos a nós mesmos no passado, no pretérito. Pretérito longínquo ou pretérito próximo vivenciado nesta vida.
O que somos, hoje, é o resultado daquilo que fizemos, de nossos pensamentos e de nossas atitudes, enfim, de toda coordenação para o bem ou para o mal que irá extravasar-se de um momento para outro, no nosso físico, pelas debilidades da matéria, ou no nosso espiritual a nos conturbar a mente, a nos envolver em situações emocionais difíceis de serem resolvidas. Enfim, toda esta nossa estruturação corresponde, exatamente, àquilo que fizemos no passado, àquilo que fomos.
Hoje, trazemos marcas e marcas desse passado. O que fazer? Providenciar, urgentemente, um novo ciclo de coordenação de pensamentos, de ideias? Avaliar a nós mesmos, olhar para dentro de nós, olhar e não valorizar tanto a nós mesmos. Olhar para os que estão à nossa volta, para os grandes valores que surgem e que não queremos que sejam mais do que nós, não é verdade? Mas, sabemos que cada ser tem características próprias, potencialidades e condições amplas em qualquer campo de atuação. Então, não temos que sentir inveja uns dos outros, porque cada um tem uma aptidão, cada ser tem uma condição própria de dilatação da sua captação intelectual ou física mesmo, em direção a trabalhos, a envolvimentos e à própria estruturação familiar em que se situe.
O agradecer deverá ser uma constante em nossa vida, porque aquilo que temos, que por Deus, nos é ofertado, é, exatamente, o justo para que nos possamos alicerçar melhor nas virtudes e na nossa moral. Este alicerçamento só se dará, se estivermos abertos a compreender que existe uma Lei chamada Causa e Efeito. É a lei que nos mostra, exatamente, a realidade e a proposta do Criador. Ele nos entregou a liberdade de escolha, como nos entregou, também, e nos entrega, a liberdade que temos de recolher o que plantamos: se plantarmos bem, recolheremos, fartamente, o positivo; se plantarmos mal, iremos recolher as dificuldades, os desconfortos, enfim, todas as vicissitudes nas quais nos envolvermos. Então, Ele nos deu nesta Lei de Causa e Efeito, como em todos os campos de todas naturezas a livre escolha, e, assim, vamos arcar com tudo aquilo que fizermos.
Temos liberdade? Temos, mas precisamos ter responsabilidade e compreensão desta liberdade, atendendo, principalmente, aos limites impostos por uma liberdade que nem sempre é entendida na sua textura, na sua penetração e no seu âmbito.
Liberdade é algo que não requer atitudes inesperadas, atitudes voluntariosas porque resolvemos, porque queremos alguma coisa. Liberdade não é fazer o que se quer; a liberdade nos é outorgada, quando assumimos os efeitos desta liberdade, quando sabemos o limite da atuação desta liberdade; quando sentimos que ela estará cerceada a nós, de acordo com as nossas percepções espirituais, vibrações espirituais e o nosso patamar evolutivo.
Continuaremos na semana que vem, amigos.