• Letreiro de Hollywood ganha iluminação após décadas

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  • 11/12/2023 08:05
    Por Redação O Estado de S. Paulo / Estadão

    O letreiro “Hollywood” domina a paisagem de Los Angeles desde antes do cinema falado e tornou-se um símbolo da indústria cinematográfica. E, pela primeira vez em décadas, foi iluminado, na sexta-feira, 8, em comemoração ao seu centenário.

    Como pano de fundo para a interpretação de atores e atrizes, o letreiro já apareceu em vários filmes e foi cenário de fatos de destaque do cinema.

    Visita obrigatória para qualquer cinéfilo ou turista em visita a Los Angeles, o letreiro dizia originalmente “Hollywoodland” e foi erguido em 1923 como anúncio de um empreendimento imobiliário de luxo.

    Em sua primeira década, era rotineiramente iluminado com milhares de lâmpadas.

    Na década de 1940, as letras já pareciam um pouco desgastadas e moradores pediram à prefeitura que as derrubasse. A Câmara de Comércio de Hollywood, admitindo que tinha uma marca de sucesso nas mãos, interveio e se ofereceu para reformar o letreiro.

    Três décadas de sol inclemente e tempestades ocasionais cobraram um preço e o último “O” acabou desmoronando. Foi então que o roqueiro Alice Cooper liderou, nos anos 1970, uma campanha pra restaurar o letreiro, devolvendo-lhe sua antiga glória.

    A iluminação da noite de sexta-feira foi meramente simbólica, explica o presidente do Hollywood Sign Trust, Jeff Zarrinnam. Diferentemente da maioria dos pontos emblemáticos ao redor do mundo, o letreiro de Hollywood não costuma ser iluminado à noite, devido às objeções das pessoas que moram perto dele.

    Mas, segundo Zarrinnam, ele pode voltar a brilhar em breve. “Trabalhamos em um plano para iluminar o letreiro em ocasiões muito especiais.”

    “Temos alguns eventos esportivos importantes que serão celebrados em Los Angeles, como a Copa do Mundo da Fifa, os Jogos Olímpicos. Estes são eventos nos quais provavelmente gostaríamos de iluminar o letreiro de Hollywood no futuro”, ressalta Zarrinnam.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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