• Lembremo-Nos De Que… (2ª Parte)

  • 04/01/2019 10:20

    Queridos irmãos, continuando a nossa apreciação podemos dizer que jamais nos esqueçamos de que temos obrigações e responsabilidades com tudo que nos rodeia. Semeemos para obter uma boa colheita, não queiramos ceifar antes do tempo, pois retiraremos de nossas próprias bocas os meios de manutenção e, assim, abreviando nosso tempo e as vidas que necessitam deste trânsito de aprimoramento.

    Jamais nos esqueçamos, meus irmãos, de que, embora estejamos vinculados à matéria e precisemos reagir diante de suas chamativas, ela precisa ser apreciada em seus devidos valores e necessidades, porque, além desta vida, comungaremos com os apelos da própria natureza, onde estarão vínculos de nosso próprio carma coletivo. Carma este que abraçará e caminhará com todos que insuflaram almas em detrimento de aprazimentos próprios, carma este que prossegue com nossos edemas pessoais, pois passam a fazer parte de nosso processo vivencial, obrigando-nos a lapidá-los em vidas subsequentes.

    Jamais nos esqueçamos de que a correspondência entre os céus e a terra se efetiva a todos os momentos, pois somos elos infinitos a pretendermos ligações cada vez mais fortes e plenas; lembremo-nos, meus amigos, de que o respeito e a disciplina precisam fazer parte deste roteiro de viagem através dos nossos próprios condicionamentos e potenciais; e de que, se nos permitiram aqui estar, de nós são esperadas reações mais prósperas e firmes, no livre arbítrio de nossas almas.

    Lembremo-nos do Cristo que tanto projetou a nós, tanto respeitou e amou, mesmo em adversidade de pensamentos e condutas, mas sempre nomeando o Pai a nos proporcionar o conforto de ambientes e coletividade de sentimentos; lembremo-nos Daquele que, no transcurso de Sua pequena estada nesta esfera, nos ensinou que é preciso sempre amar, respeitar, compreender e amparar. Amemos a nós próprios, respeitemos a natureza irmã, compreendamos as formas vivenciais que conosco percorrem os caminhos de ressarcimento e tentemos amparar as almas e as criaturas que fazem parte deste sistema vivencial, para que não acrescentemos a nossos processos cármicos mais laudas de tristeza e desamor.

    Observemos as naturezas a nosso redor, natureza humana e vivencial, e agradeçamos a Deus por tamanhas grandiosidade e fartura, por tanta disponibilidade e sortimento a nos abastecerem a vida; agradeçamos ao Pai por nos dar os alimentos, os agasalhos e nos apontar os roteiros à fonte infinita de amor; agradeçamos a Deus por nos proporcionar este entrelaçamento amigo-irmão, e por nos dar oportunidade de efetivar, cada vez, mais os laços eternos…

    Somo ovelhas de um mesmo rebanho, participantes das imensas modelagens universais, constituindo-nos como co-criadores a ajudar a impulsionar as naturezas. Nosso dever e obrigação será sempre zelar pelo bem, pela majestade do campo universal e, acima de tudo zelar e plantar as sementes mais férteis em nosso próprio campo íntimo, aquele que precisa de renovação, de adubação e fertilização o tempo todo.

    A lembrança de que somos filhos e essências divinas precisam estar presente em nossa mente, entendendo que o plantio é livre, mas a colheita será obrigatória.

     Que a luz do Mestre alcance nossas vidas e possa orientar nossa caminhada!

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