• Leitos na Casa Providência salvam Petrópolis de colapso na saúde

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  • 01/05/2020 00:01

    Perto do colapso 1

    A Prefeitura vai ter uma dívida de gratidão com o Hospital Clínico de Corrêas (HCC) que é o dono da antiga Casa Providência.  Ele abre hoje 37 leitos de UTI para o Covid-19 pelo SUS, compactuados com a Prefeitura. É o que vai salvar a pátria neste momento.  

    Perto do colapso 2

    Conforme os Partisans adiantaram, a rede de saúde pública esteve perto de colapso nos últimos dias. Apesar de em seu site a Prefeitura informar que existiriam 26 UTIs vagas para Covid-19 na cidade, ontem eram apenas quatro. E, na quinta, eram apenas 2.  

    Números não batem 1

    A Defensoria Pública vem levantando a discrepância nos números que vêm sendo informados à população em comparação com os que recebe no mapa diário de internação. Nem todos os leitos compactuados com hospitais particulares vêm ficando reservados para a Covid. Como a rede tem deficiência, pacientes de outras doenças acabam sendo internados nestas vagas. 

    Números não batem 2

    E a prefeitura tem muito a explicar porque duas pessoas, segundo informe no painel, estavam internadas na UPA de Cascatinha com Covid-19. Se haviam 26 vagas em UTIs e outras 111 em leitos clínicos, porque elas não foram transferidas na quinta-feira? 

    Gente sem máscara na porta de bancos e passeando: difícil missão de conscientizar os petropolitanos. 

    Mais transparência

    As informações expressas no portal da saúde, da Secretaria de Saúde, que é uma orientação da Defensoria Pública, poderia incluir a situação de todas as UTIs da cidade, mesmo as que não são reservadas para Covid-19. Assim, haveria mais transparência. Da mesma forma, os respiradores.  Além daqueles que já fazem parte das UTIs disponíveis, mostrar onde estão os demais para serem usados em leitos clínicos. 

    Fichas caindo

    O prefeito Bernardo Rossi, ao decretar continuidade das medidas restritivas até o dia 11 fez uma das opções que os Partisans apontaram ontem: prefeito do desempregou ou prefeito-coveiro.  Não agradou aos empresários, é claro, porque queriam a reabertura do comércio e retomada de algumas atividades. Mas, fez uma opção consciente, em vista da realidade da saúde pública. E a ficha de alguns empresários começou a cair ontem ao saberem do colapso batendo à porta com falta de UTIs. E muitos foram pesquisar em hospitais particulares quantas ainda restam…

    Empate técnico

    O Brasil está dividido entre a volta ao trabalho das pessoas que estão fora dos grupos de risco. Segundo a DataFolha, 46% dos entrevistados são a favor e 52$ são contra. 

    E essa foto do sol se pondo no Morro do Açu? Clique de Waldyr Neto

    Choveu no molhado

    O prefeito Bernardo Rossi decretou, no dia 22, normas para tornar transparentes as aquisições com dispensa de licitações para o enfrentamento da Covid-19.  Choveu no molhado. A própria lei da quarentena a 13.979/20 já prevê que tudo seja publicado – em tempo real – no portal da transparência da prefeitura. Não precisa de decreto, prefeito. Basta cumprir as leis existentes. 

    Prestação de contas

    A gente queria indicar ao vereador Leandro Azevedo que se atualize na legislação de alguma forma, afinal, é um pré-candidato a prefeito… Ele apresentou uma indicação à Prefeitura, para ela que publique no Portal da Transparência, a prestação de contas das dispensas de licitações feitas em decorrência do Covid-19. Ô tchuco: já é obrigatório e foi reforçada pela 13.979/20, a lei da quarentena. A prefeitura é que não cumpre  direito e isso você pode denunciar ao Ministério Público.

    Respiradores

    À Defensoria Pública, a Prefeitura informou que vai fazer o aluguel de 70 respiradores, um dos equipamentos necessários para o atendimento dos pacientes pela Covid-19.  Eles serão usados em leitos de clínica médica e ambulatorial da rede pública. Seis respiradores já chegaram ao HMNSE alugados de uma empresa de Juiz de Fora a R$ 17 mil.  

    Farinha pouca…

    Partisans também não deixaram de notar que empresários que estavam lutando ferozmente pela reabertura do comércio em Petrópolis – queriam a qualquer custo – depois que começaram a fabricar máscaras nem tocaram mais no assunto. O restante que lute. 

     

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