• Leilão da BR-040 e 495 será realizado nesta quarta; projeto prevê mais de R$ 8 bilhões em investimentos

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  • 29/abr 11:02
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Divulgação/ANTT

    A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério dos Transportes realizam, às 14h desta quarta-feira (30), na B3, em São Paulo, o leilão de concessão da BR-040/495/MG/RJ (JF-RIO), que abrange 218,9 quilômetros entre Juiz de Fora (MG) e o Rio de Janeiro (RJ). O projeto prevê mais de R$ 8,8 bilhões em investimentos, com obras de duplicação, faixas adicionais e conclusão da nova subida da Serra de Petrópolis.

    Vão disputar o leilão o grupo espanhol Sacy, a EPR, atual administradora da Via Mineira – que opera o trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, e o consórcio formado por Construcap, Copasa e OHLA. Vale destacar que a Construcap é uma das empresas que integram o grupo que compõe a Concer, atual administradora da BR-040, possuindo 18% das ações do grupo.

    O critério para escolha da concessionária será o maior desconto sobre a tarifa de pedágio prevista em edital. O abatimento máximo permitido sem a necessidade de depósito adicional é de 18%. Propostas com desconto superior a esse percentual exigirão aporte financeiro proporcional, garantindo a execução integral das obras previstas.

    O leilão tem o objetivo de viabilizar a exploração do trecho de 218,9 quilômetros de extensão da rodovia, prevendo obras de infraestrutura e prestação dos serviços de recuperação, manutenção, conservação, operação, monitoração, implantação de melhorias, manutenção do nível de serviço e ampliação de capacidade do Sistema Rodoviário composto pelas rodovias.

    Sobre o Projeto

    O projeto de concessão abrange os seguintes trechos:

    • Rodovia BR-040/MG: Do entroncamento com a antiga União e Indústria (bairro Triunfo), em Minas Gerais, até a divisa com o Rio de Janeiro;

    • Rodovia BR-040/RJ: Da divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro até o entroncamento com a BR-116/RJ (Trevo das Missões), no Rio de Janeiro;

    • Rodovia BR-495/RJ: Do entroncamento com a BR-040/RJ em Itaipava (Petrópolis) até o entroncamento com a BR-040/RJ no Rio de Janeiro;

    No total, o trajeto vai de Juiz de Fora (MG) a Itaipava, Petrópolis (RJ).

    Serão R$ 8,8 bilhões de investimento total (CAPEX: R$ 5 bi / OPEX: R$ 3.8 bi). Dentre as melhorias previstas destacam-se:

    • 13,1 km de duplicação;
    • 86,6 km de faixas adicionais;
    • 11,7 km de ciclovias;
    • 3 túneis;
    • 14,6 km de vias marginas;
    • 13 correções de traçado;
    • 13 viadutos;
    • 12 passarelas;
    • 32 pontos de ônibus;
    • 1 área de escape;
    • 1 Ponto de Parada e Descanso para caminhoneiros;
    • 7 passagens de fauna.

    Solução para o trecho da Subida da Serra

    O projeto visa solucionar o trânsito na Subida da Serra de Petrópolis, com as seguintes obrigações contratuais para conclusão de obras:

    1. Ampliação de Capacidade da Rodovia:

    • Faixa adicional entre o km 80 (Interseção de Duarte da Silveira, Petrópolis) e o km 102 (Praça de Pedágio de Xerém, em Duque de Caxias), resultando em três faixas de tráfego por sentido.

    2. Túneis:

    • Finalização de três túneis, incluindo um com 4,618 km de extensão, cujas obras já foram iniciadas;
    • Desobstrução, reforço estrutural e estabilização do túnel em construção até o final do 2º ano de concessão, abrangendo sondagens, estudos e dimensionamentos técnicos necessários.

    3. Manutenção e Operação da Pista de Subida:

    A pista atual da Subida da Serra permanecerá em operação durante todo o período de obras, com manutenção focada em:

    • Correção de buracos e fissuras, garantindo conforto e segurança;
    • Tratamento e selagem de trincas;
    • Correção e recomposição de juntas.

    4. Recuperação da Pista Após Conclusão da Duplicação da Descida:

    Após a liberação da nova pista de descida, a concessionária será responsável pela recuperação completa do pavimento rígido da atual pista de subida.

    As obras referentes à Subida da Serra serão concluídas na totalidade até o sexto ano de concessão, com algumas sendo finalizadas já no quinto ano de contrato.

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