• Lava Jato em Curitiba chega ao fim e passa a integrar grupo anticrime organizado

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  • 03/02/2021 11:00
    Por Fausto Macedo / Estadão

    Como anunciado em dezembro de 2020 pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, chegou ao fim neste mês o prazo para integração da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) instituído no Ministério Público Federal do Paraná.

    Desde o dia 1º de fevereiro, a força-tarefa paranaense deixou de existir oficialmente, após quase sete anos de trabalho e 79 operações. Quatro de seus membros seguirão no Gaeco, com mandatos até agosto de 2022, para garantir a continuidade das investigações em curso. A equipe é composta ainda por mais cinco procuradores.

    Veja a composição do Gaeco no Paraná:

    – Alessandro José Fernandes de Oliveira

    – Daniel Holzmann Coimbra

    – Henrique Gentil Oliveira

    – Henrique Hahn Martins de Menezes

    – Laura Gonçalves Tessler

    – Lucas Bertinato Maron

    – Luciana de Miguel Cardoso Bogo

    – Raphael Otavio Bueno Santos

    – Roberson Henrique Pozzobon.

    Dados e números

    Desde 2014, a Lava Jato abriu 79 fases e condenou 174 pessoas. Entre elas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral – além de diversos atores políticos das últimas décadas como José Dirceu e Antônio Palocci. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres públicos por meio de acordos de colaboração premiada e de leniência.

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