• Laudo conclui que incêndio em Araras foi criminoso; suspeito nega crime

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  • 30/07/2020 20:12

    O laudo pericial concluiu que o incêndio florestal, que destruiu 14% da Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio Araras), foi criminoso. O documento confirma o uso da gasolina como o material inflamável e que o fogo foi potencializado com a explosão do tanque de Gás Natural Veicular (GNV). 

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    “O autor ter enchido o tanque de GNV potencializou para a explosão e fizeram com que as chamas atingissem mais rápido a vegetação”, disse o delegado titular João Valetim, da 106ª Delegacia de Polícia (DP), em Itaipava. O homem, de 64 anos, continua preso em uma penitenciária na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o delegado, apesar de todas as provas, o suspeito continua negando o crime.

    O incêndio florestal começou na madrugada de segunda-feira (27) após o homem colocar fogo no carro, que estava na beira da estrada no Vale das Videiras, com o intuito de receber o valor do seguro. As chamas se alastram e atingiram a vegetação. Foram queimados 673 hectares de mata nativa. 

    O fogo atingiu cerca de 84% da vegetação dentro da área protegida da Rebio Araras e 16% de área de amortecimento. A extensão da queimada equivale a 563 campos de futebol dentro da reserva e 110 campos de futebol na área de amortecimento. Em 2014, parte dessa área já tinha sofrido com um incêndio, mas em menor proporção.

    Foram três dias de combate ao incêndio florestal e uma força tarefa foi montada para controlar as chamas. Na operação integraram equipes do 15º Grupamento Bombeiro Militar, técnicos e guarda-parques do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), brigadistas do ICMBio, Ibama, Defesa Civil e Guarda Civil Municipal. Além, de quase 20 viaturas, uma aeronave do Corpo de Bombeiros e apoio de drones.

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