Lance mínimo pelas barracas da Bauernfest será de R$ 11.982,00
E a prefeitura abre, dia 17, processo de licitação para as barracas de comes e bebes da Bauernfest. O lance mínimo será de R$ 11.982,00 pela exploração de cada espaço (e a gente acha modesto, tendo em vista que ano passado foi de R$ 11mil) e leva quem fizer a melhor proposta. Para quem quiser participar, o edital vai estar disponível no Portal da Transparência a partir de quarta-feira. Na edição de 2022, rolou lance de até R$ 22 mil por cada barraca.
Patrocínios
Somando barracas, restaurante e food bikes, no ano passado, a arrecadação da prefeitura foi de R$ 362 mil. Mas para custear toda a festa ainda é pouco. Por isso a prefeitura tenta patrocínio de R$ 500 mil e de R$ 40 mil, para exclusividade de cerveja e salsichão na festa, respectivamente. Ano passado, no entanto, vingou só o do salsichão.
Tá feio
Longe de a gente apertar o governo do Estado que, com grande precisão, nos socorreu na tragédia das chuvas, mas tá ficando feio não ter a segunda leva de obras prometidas em curso. No início do ano a alegação foi que a pasta que ficou responsável, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Cidades, foi ‘recriada’ e a burocracia atrasou. Mas agora, já estamos entrando em maio e nada de licitar a segunda fase do túnel extravasor, as obras da Rua 1° de Maio, da Rua Bartolomeu Sodré, no Caxambu e da Rua Uruguai, no Quitandinha.
Sem inauguração
Falando nisso, o Estado considera concluídas as obras da primeira fase. Mesmo não tendo sido inauguradas com pompa (e nem cabia mesmo) as intervenções. Então, estão ‘entregues’ a primeira fase do túnel extravasor, as contenções de encostas nas ruas Olavo Bilac, Conde D´Eu, Avenida Portugal e a Rua Nova, 24 de Maio, Rua Teresa e Washington Luiz. Assim sendo, os políticos locais que iriam tirar uma casquinha tão tristes, tristes. Nem vai ter foto.
Painel Djanira
No ano passado, em setembro, a prefeitura anunciou que iria fazer uma nova licitação para a recuperação do painel de Djanira, obra da artista doada a Petrópolis em 1953 e que fica no Liceu Municipal. Uma primeira licitação foi feita em 2021, mas o trabalho foi paralisado, após a empresa que inicialmente venceu a licitação ter desistido do contrato por problemas internos. Mas, depois nunca mais a prefeitura tocou no assunto. E o painel está à espera da restauração desde 2017, armazenado em uma sala do Centro de Cultura. Com 12,75 metros de comprimento e 3,50 metros de altura, a obra é considerada de valor inestimável e uma das peças mais importantes já produzidas pela artista.
Falando em pendências
Você conferiu ontem, na página de cidade, que o Núcleo de Integração Social (NIS), no Alto da Serra, atingido pela tragédia de fevereiro em Petrópolis, permanece fechado. As duas obras de contenção deveriam ter sido entregues em março deste ano. E quem mais sofre são as pessoas em situação de rua, sobretudo com a friaca – que já deu as caras neste outono. E teve até ‘supervisor’ fazendo vídeo e dizendo que as obras estão a todo vapor. Mas ué?
Mas é de uma lambança…
Tem uma obra no Itamarati para contenção de encostas. Daí, colocaram uma caçamba para o depósito de entulhos dessa obra na frente da lixeira. Ocorre que, assim, o caminhão de lixo não conseguiu mais acessar essa lixeira de detritos domésticos e o resíduo ficou lá, ‘represado’, há um mês. Moradores foram pessoalmente – repetindo: pessoalmente- na Comdep e na Secretaria de Obras e tentaram, por telefone, a Força Ambiental, mas não conseguiram ninguém que fosse resolver. E eles lembrar que estão com o pagamento do IPTU rigorosamente em dia… Fica na Rua Professor Spartaco Banal, 287.
Corrida do Trabalhador
E a Corrida do Trabalhador, que acontece amanhã, véspera da data comemorativa, nas ruas da cidade e uma das tradições do calendário esportivo este ano, pela primeira vez, será à noite. E um gaiato já tascou: “já começa a exploração com o trabalhador fazendo serão”.
Só faltava essa
E ontem você também conferiu aqui nas páginas da Tribuna que um petropolitano teve que ajudar a operar o trânsito na última semana, porque quem deveria fazer isso não faz – Alô, CPTrans! Aliás, foram dois tentando desfazer a confusão. O caso foi na Rua Professor Pinto Ferreira, no Centro. Foi um nó tamanho que ninguém conseguia passar. Mas o pior foi que todo mundo quase saiu no tapa e, convém dizer, nessas horas não brota um coletinho da Companhia Petropolitana de Trânsito…
Pensa direito
Não sei, não, hein gente… Se a prefeitura e a Câmara de Vereadores ficarem se digladiando publicamente sobre quem tem o Portal da Transparência mais desatualizado é capaz de empatar.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br