O fenômeno climático La Niña entrou oficialmente em ação em janeiro de 2025, conforme anunciado pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), após a consolidação dos parâmetros meteorológicos necessários para sua caracterização. Diferente do El Niño, o La Niña não tem consequências significativas para a região Sudeste, as consequências são principalmente para as regiões Sul, Norte e Nordeste.
“A última manifestação do fenômeno La Niña, entre os anos de 2020 e 2023, foi caracterizada por estiagem severa na região Sul e precipitações intensas no Nordeste. Para o atual episódio de La Niña, ainda não há evidências que permitam afirmar que seus impactos seguirão o padrão climático historicamente observado, especialmente devido às anomalias positivas de temperatura registradas no Oceano Atlântico. Ainda assim, essa configuração atmosférico-oceânica exige monitoramento constante, dada sua relevância no contexto das condições climáticas nacionais”, explicou a meteorologista da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Rafaela Filipe.
Em Petrópolis, o fenômeno climático não deve trazer grandes alterações com relação ao volume de chuvas ou nas temperaturas. Com essa previsão, se mantém o prognóstico de verão emitido pela Secretaria de Proteção e Defesa Civil.
“Os valores de precipitação previstos se enquadram na média histórica. No entanto, pela característica montanhosa da nossa cidade e pelo histórico de ocorrências, é importante estar sempre atento, principalmente durante o período chuvoso”, orientou a meteorologista.
Os especialistas da NOAA afirmam que a La Niña deverá persistir até abril de 2025, quando deverá ocorrer uma transição para ENOS-Neutro, entre o período de março a abril.
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