• Justiça solta ex-assessora presa por corrupção em Petrópolis

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  • 01/07/2017 09:45

    Foi solta esta semana a ex-assessora da Câmara Municipal, Odilene de Souza Serafim. Ela foi presa no dia seis junto com outros 14 assessores e o ex-vereador Marcos Luiz Bernardes Souza, o Montanha (SD) durante uma operação da Polícia Civil. O grupo é suspeito de participação em um esquema de corrupção no Legislativo. Odilene estava presa na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na cidade do Rio de Janeiro.

    Dos 16 presos, apenas o ex-vereador Montanha continua detido também na cadeia pública em Benfica. Ele teve a prisão preventiva decretada no dia 14 pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Afonso Botelho. A esposa do ex-vereador Rosangela de Souza, também teve a prisão decretada pela justiça, mas continua foragida. 

    O grupo é acusado de crimes de peculato (desvio de dinheiro público), associação criminosa, concussão (recebimento de vantagem indevida) e falsificação de documentos públicos. Os que foram soltos vão responder em liberdade.

    O esquema de corrupção na Câmara Municipal vem sendo investigado desde julho do ano passado por uma força tarefa formada pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, a Polícia Civil, o Judiciário e, recentemente, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Desde que as investigações começaram, 26 pessoas já foram presas, entre elas três vereadores. 

    As primeiras prisões aconteceram em março deste ano, quando o ex-vereador Osvaldo do Vale, o Vadinho (PSB) e cinco de seus assessores foram detidos pela Polícia Civil. Todos os assessores já foram soltos após assinarem acordos de delação premiada. Já o ex-vereador Vadinho saiu da prisão por meio de um habeas corpus requerido pela sua defesa alegando idade avançada (ele tem 75 anos) e problemas de saúde.

    Na semana passada, o vereador afastado Sebastião Silva, conhecido como Pastor Sebastião (PSC) também foi preso. Ele se entregou a 105ª Delegacia de Polícia (DP) junto com dois advogados após tomar conhecimento de um mandado de prisão preventiva expedido na quarta-feira (21) pelo desembargador Francisco José de Asevedo, do Segundo Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). O vereador está afastado do cargo desde maio, após uma decisão da 4ª Vara Cível que o proibiu de comparecer à Câmara. 

    Além do vereador, dois de seus ex-assessores – Luis Carlos Soares Gomes e Ricardo Luis de Souza, ambos também pastores – também foram presos em casa na semana passada por agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). O vereador e os assessores foram transferidos para a cadeia pública de Benfica.


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