• Juiz da 2º Vara Criminal decreta prisão preventiva de Vadinho e três assessores

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  • 16/03/2017 09:14

    O juiz da 2ª Vara Criminal de Petrópolis, Afonso Botelho, decretou ontem (15) a prisão preventiva do ex-vereador Osvaldo do Vale, o Vadinho, e de três de seus assessores –  Marcos Antônio Felix da Silva, o Marquinho; Jaqueline Batista de Jesus e Angela Regina Borsato dos Santos. A denúncia foi oferecida pela promotora Maria de Lourdes Feo Polônio, da Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ).

    O ex-vereador e os assessores estavam presos, temporariamente, desde o dia sete. Eles são acusados de crimes de peculato, concussão e associação criminosa. As investigações contra Vadinho começaram em setembro do ano passado, quando uma ex-asssessora denunciou ao MPERJ um esquema de corrupção na Câmara Municipal. O ex-vereador é acusado de extorquir os assessores, exigindo que devolvessem parte dos salários. Além disso, Vadinho também é investigado por contratar funcionários fantasmas.

    Desde o dia sete, Vadinho e o assessor Marquinho estão em um presídio na região de Benfica, no Rio de Janeiro. As duas assessoras, Angela e Jaqueline estão presas em Bangu. Com o decreto de prisão preventiva não há prazo para saírem da prisão.

    Vadinho foi preso em casa, no distrito de Pedro do Rio. Os policiais também apreenderam computadores e documentos no gabinete do ex-vereador, localizado na mesma região. O material apreendido está sendo periciado pelos policiais.

    Um dos assessores do ex-vereador, Luiz Otávio da Costa Penna, também acusado de fazer parte do esquema de corrupção responderá em liberdade e deve sair da prisão ainda hoje. Luiz assinou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual e está colaborando com as investigações. Ele se entregou, espontaneamente, à 105ª Delegacia de Polícia (DP) no último dia oito.

    O esquema de corrupção da Câmara Municipal está sendo investigado por uma força tarefa formada pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, a Polícia Civil e o Judiciário. Esta semana, o grupo se reúne para discutir os próximos passos da operação chamada da Lava Jato Petropolitana, entre eles o possível decreto de novos mandados de prisão e a participação nas investigações do Grupo de Atuação Especial no combate ao crime organizado (Gaeco) formado por promotores do MPERJ especializados nos crimes de corrupção.

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