• Jovem baleada em ação da PRF na BR-040 apresenta melhora e respira sem a ajuda de aparelhos

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  • 04/jan 10:57
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Divulgação

    A jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no último dia 24, na BR-040, tem apresentado melhora em seu estado de saúde e já respira sem a ajuda de aparelhos, segundo o último boletim médico, divulgado neste sábado (04), pela Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias. 

    De acordo com a nota, a jovem apresenta uma melhora clínica progressiva a cada dia e segue respirando através de uma traqueostomia, realizada no último dia 30, “mas já começou a respirar de maneira espontânea, sendo retirada do suporte da ventilação mecânica, retornando apenas para fisioterapia respiratória por alguns períodos.” 

    Ainda segundo o boletim, as condições neurológicas de Juliana também têm apresentado evolução. A jovem já abriu os olhos, mantendo uma boa interação com o ambiente e as pessoas ao seu redor, se mostrando lúcida e obedecendo a comandos. 

    “Do ponto de vista neurológico, a paciente vem progredindo o nível de consciência, sem novos déficits, recuperando as funções motoras e cognitivas ainda de maneira incipiente (inicial), mas sem sinais de sequelas permanentes irreversíveis. O processo de reabilitação psicomotora já foi iniciado e seguirá de acordo com a tolerância da paciente. A paciente segue em terapia intensiva, acompanhada pelo serviço de neurocirurgia em conjunto com equipe multidisciplinar”, informou o boletim. 

    Relembre o caso

    Juliana deu entrada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), às 21h12 do último dia 24, após ter sido atingida por um tiro na cabeça, durante uma ação da PRF na Rodovia Washington Luís (BR-040).

    A jovem estava indo com a família, de cinco pessoas, passar o Natal na casa de parentes em Itaipu, no município de Niterói, quando o carro foi atingido por vários disparos feitos pelos agentes da PRF, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

    A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para apurar a ocorrência, que também está sendo investigada pelo Ministério Público Federal (MPF). Segundo a PRF, os agentes envolvidos foram afastados das atividades operacionais.

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