João Fonseca diz que entrosamento será decisivo para o Brasil vencer a França na Copa Davis
Em um ritmo forte de preparação para enfrentar a França neste fim de semana pela Copa Davis, a equipe brasileira vem fazendo um trabalho para aliar as qualidades técnicas e físicas dos convocados para melhorar o time de forma coletiva. Um dos destaques do Brasil, o jovem João Fonseca destacou que a proximidade entre os tenistas brasileiros não se limita apenas à competição.
“Estamos sempre mantendo contato, seja por telefone ou nos treinos dos torneios em comum que jogamos. Acredito que essa parceria faz com que o nosso tênis cresça junto”, afirmou o atual número 99 do mundo.
Essa sintonia é um dos pontos fortes que o Brasil pretende explorar diante dos franceses na fase classificatória da competição entre nações, que acontece neste sábado e domingo no Palais des Sports, na cidade francesa de Orleans.
Após quatro dias de treinamento, os integrantes desta disputa vêm mostrando que estão ambientados a esse clima de competição da Davis. Tenista número um do Brasil, Thiago Wild explicou como esse aspecto faz a diferença em competições deste tipo.
“Sabemos que não estamos sozinhos quanto entramos em quadra. Na Copa Davis jogamos pelo time e pelo país. Saber que temos pessoas torcendo por nós dá uma força a mais e nosso objetivo é fazer o Brasil ficar orgulhoso”, afirmou o atleta paranaense.
Brasileiro mais bem ranqueado na lista da ATP (76º), Wild vai para a sua oitava convocação. Incluído entre os 100 melhores após a boa participação no Aberto da Austrália, Fonseca acumula a terceira convocação. Esta, no entanto, vai ser a primeira vez que os dois vão integrar juntos a delegação brasileira em um confronto da Davis (Matheus Pucinelli, Rafael Matos e Marcelo Melo completam o time).
Capitão da equipe, Jaime Oncins demonstrou confiança dentro da estratégia que vem sendo adotada. “Essa foi a minha ideia desde que comecei a ser capitão na Copa Davis. Então sempre coloco na cabeça dos atletas que é uma semana especial, onde precisamos deixar o lado pessoal de lado para focar na equipe. A dinâmica vem funcionando bem, onde todos trabalham em harmonia e todos se ajudam”, disse Oncins, que levou a equipe à inédita fase de grupos das finais da competição no ano passado.