• Janja depõe à PF sobre invasão de suas redes sociais

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  • 31/jan 16:47
    Por Henrique Sampaio / Estadão

    A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, prestou depoimento na quarta-feira, 22, em Brasília, no inquérito que apura a invasão de sua conta no X, antigo Twitter. O ataque ocorreu em dezembro de 2023 e envolveu publicações ofensivas e de cunho sexual.

    Janja compareceu à Polícia Federal (PF) acompanhada da advogada Valeska Zanin Martins, que também atuou na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outros processos. A investigação identificou os responsáveis pelo ataque.

    Um deles, de 17 anos de idade, morador do Distrito Federal, confessou o crime. Em razão da menoridade legal dos autores, o caso foi encaminhado à Vara da Infância e da Juventude de Brasília.

    De acordo com a PF, o suspeito participava de grupos misóginos na plataforma Discord, juntamente com outras pessoas, o que levou a Polícia a realizar outros mandados de busca.

    Um dos acusados publicava conteúdo musical com teor racista, sexista, misógino e nazista em plataformas digitais.

    Durante a invasão, o hacker, em uma das postagens, afirmou que, se fosse preso, seria por ser uma “pessoa honesta”. Durante a ação, ele publicou mensagens contra Janja, Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    A conta da primeira-dama foi hackeada por volta de 21h30 e permaneceu sob controle dos invasores por cerca de uma hora e meia. O perfil foi suspenso às 22h45. Segundo Janja, o relatório do X sobre o ataque foi enviado à PF apenas quatro dias depois.

    O caso mobilizou o governo federal. Em menos de 24 horas, 14 ministros, além do presidente Lula, se manifestaram contra o ataque. A Polícia Federal realizou uma operação para identificar os envolvidos, enquanto a Advocacia-Geral da União (AGU) notificou a plataforma X.

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