• Irmã Luiza Eppinghaus, Serva do Senhor

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  • 01/09/2021 08:00
    Por Fernando Costa

    Hoje desejo externar o carinho e a gratidão da senda de amigos e admiradores que receberam o amor e a bondade dessa Serva do Senhor sob os auspícios de Maria Santíssima. O domingo do dia 7 de março de 1999 trouxe lágrimas aos petropolitanos. Causou surpresa e consternação a notícia do dormício da Irmã Luiza Eppinghaus, Filha da Caridade da Congregação de São Vicente de Paulo. Dentre suas grandes realizações destaca-se a fundação da Casa da Providência. Executou a missão de velar pelos menos favorecidos, cumprindo o carisma de São Vicente, de Santa Luisa de Marilac, de Santa Catarina La Bouré e de tantos eleitos do cânon celestial. Transpôs os páramos do azul celeste ao seio paterno. Discretamente a exemplo do que foi em vida. Deixou para todos aqueles privilegiados de sua amizade uma vida de doação, de benquerença e de amor. Era rica em virtudes a exemplo da Santa Madre Teresa de Caucutá, de Irmã Dulce da Bahia e mais diria de veneráveis santas da Igreja de Cristo que aureolam nossos altares e iluminam as almas sedentas de exemplos e de luz. Ela era o sinônimo de devotamento aos doentes e aos pobres. Era petropolitana, nasceu aos 24 de novembro de 1899. Na pia batismal recebeu o nome de Alzira. Filha de tradicional família da Imperial Cidade. Seus pais se chamavam Guilherme Eppinghaus e Deolinda Hingel Eppinghaus. Era a mais nova da família. Seus demais irmãos eram Guilherme Pedro e Olga e Bertha. A irmã Luiza, leia-se a então Alzira formou-se pela Escola Normal (Estadual) Colégio Santa Isabel. A seguir abraçou a vida religiosa e com santidade e obediência pontificaram seus dias em verdadeiro apostolado. La, pelos idos de 1927 assistindo o sofrimento de inúmeros filhos de Deus que clamavam por socorro junto de outras irmãs indo de casa em casa, os supria de alimentos, assistência material, moral e religiosa. A Irmã Luiza tinha sempre uma palavra amiga e de encorajamento. O trabalho foi se ampliando e o grupo passou a prestar também assistência médica, tendo buscado socorro junto ao Dr.João Fontes de Oliveira e dali por diante um serviço de Higiene Infantil e Puericultura foi iniciado. Nasceu a Casa da Providência, situada à Rua Paulo Lobo de Moraes. Antes, moderno nosocômio tanto serviu à população petropolitana, principalmente aos mais carentes. Hoje tem enfrentado crises comuns. A dificuldade grassa país a fora. Mais tarde, já em 1946 a saudosa Irmã Luiza foi transferida para São Paulo, rotina comum entre a Irmandade que de tempo em tempo as designam para o trabalho em outras cidades. Em 1951 foi nomeada Ecônoma. Transcorridos doze anos ela foi nomeada Visitadora, nesse cargo foi mantida até 1971. A seguir foi elevada a regente da Paróquia de Itacuruçá. Retornou tempos depois à Cidade de Petrópolis e ocupou pela segunda vez o cargo de Superiora. Em dita missão permaneceu até 1975. Cumprindo seu apostolado foi removida para Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro. Quatro anos depois retornou à cidade natal porque se encontrava enferma e aqui permaneceu até o seu falecimento. A Irmã Luiza tinha muitos predicados aliados a seu belo e puro coração. Era culta, dotada de bom senso, de equilíbrio, de amor e um exemplo de vida. Oh doce Irmã Luiza Eppinghaus, vele por Petrópolis, seus filhos, nossos povo e nosso País. Filha dileta da Santa Mãe de Deus e Nossa mãe desfrute do regaço eterno e que seus exemplos nos incendeie e seja para a maior honra e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

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