
Iphan dá novo tom: de destombamento para expansão
O Iphan jura que que no processo de rerratificação que está propondo não há destombamento, só expansão de áreas protegidas. Sempre foi esse o plano desde o início ou a grita da sociedade fez efeito? Após debates acalorados, o instituto agora reforça que a rerratificação amplia a proteção e redefine limites. Áreas antes ignoradas ganhariam status especial. Para quem se preocupava com mudanças, a promessa agora é preservar mais do que nunca—mas o alerta segue ligado.
Novas áreas protegidas
Segundo o Iphan, o tombamento cresce e áreas novas entram na lista como o complexo Fabril de Cascatinha, que agora terá uma lista mais robusta de bens protegidos, incluindo chaminé, usina e antigas estruturas fabris. A Vila Operária da Fábrica Cometa também ganha reforço, com tombamento estendido à Rua Coronel Batista. Tá, mas a gente quer saber todos os itens, um por um. Para não ter dúvidas, né? Os incluídos e os que querem excluir.
Polêmica das águas
Um dos pontos que chama a atenção é que alguns trechos de rios, antes dentro da área protegida, serão retirados do tombamento. Segundo o Iphan, a exclusão se dá por questões práticas, evitando delimitações confusas e permitindo um foco maior no patrimônio construído. Tem que aprofundar essa discussão principalmente agora que com qualquer chuva os rios transbordam. Mudanças em suas margens não farão bem.

Eita!
A gente não teve oportunidade de mencionar, mas é preciso registrar que a festa de inauguração da reforma do extravasor do Quissamã perdeu o brilho com o protesto dos moradores que foram pressionar Hingo e Cláudio Castro para resolverem problemas como retorno de águas e de esgoto. Mas, gente… Eles colocaram na conta da Águas do Imperador que não teria feito a sua parte. A empresa alega que não foi envolvida na obra. Não era melhor ter resolvido isso antes de inaugurar?
Ambiente
E o vice-prefeito Baninho acordou a tempo de ver o pepino que é gerir a Secretaria de Meio Ambiente e desistiu do cargo. Em seu lugar assume Pedro Alcântara, servidor de carreira. Ele é filho de Edilane Rose de Alcântara Souza, que presidiu a Caempe, empresa que era gestora de águas e esgoto antes de o serviço ser concedido à Águas do Imperador. Ela também foi superintendente sanitária na Secretaria estadual do Ambiente.
Prova I
O Sindicato de Educação do Rio está arguindo a Prefeitura sobre a imparcialidade de uma prova aplicada pela 3ª Coordenadoria Regional de Educação Municipal a alunos do 9º ano. Questões de Língua Portuguesa continham frases que exaltavam ações do governo Eduardo Paes, abordando mobilidade urbana, saúde e educação. O sindicato aponta trechos que mencionam investimentos em transporte, hospitais e escolas, levantando preocupações sobre possível viés político na avaliação. Uma delas diz, textualmente: “a cidade tem investido fortemente em novas vias e na modernização do transporte público com o objetivo de melhorar a fluidez no trânsito”.
Prova II
Aqui, parou na justiça, mas não deu em nada: em pleno ano eleitoral, em 2024, no concurso da CPTrans, o prefeito Bomtempo e o então presidente da companhia, Thiago Damaceno, ambos pré-candidatos, tiveram referências expressas a seus nomes, figurando como respostas às questões das provas. Tinham até menções a declarações deles sobre abrigo de ônibus e investimentos em transporte. Foram denunciados ao Ministério Público, incluindo o eleitoral. Bomtempo perdeu a eleição, mas Damaceno hoje é vereador.

Corrida do Trabalhador
Segundo a prefeitura, as inscrições online para a Corrida do Trabalhador se esgotaram em apenas quatro minutos, com 700 corredores garantindo a participação, mas teve gente que jura que esgotou em menos de um minuto e tem print da tela do computador mostrando que já não conseguia acessar às 13h01. Vamos combinar que 700 em um minuto é muita coisa…
Contagem
Petrópolis está há 1 ano e 336 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
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