• IPCA para 2022 sobe de 5,50% para 5,56%, prevê Focus

  • 21/02/2022 09:10
    Por Eduardo Rodrigues / Estadão

    A mediana apurada para IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 avançou pela sexta semana consecutiva no Relatório Focus, se distanciando do teto da meta deste ano (5,0%). A estimativa divulgada nesta segunda-feira, 21, avançou de 5,50% para 5,56%, de 5,15% há um mês. O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta, após o desvio de 4,81 pontos porcentuais do IPCA de 2021 (10,06%).

    Já a expectativa para o IPCA em 2023 ficou estacionada em 3,50%, ainda acima do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,40% há quatro semanas.

    Considerando as 90 alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 5,53% para 5,59%. Para 2023, as 88 alterações feitas nos últimos cinco dias úteis elevaram levemente a estimativa mediana de 3,50% para 3,51%.

    A mediana para 2024 também subiu, de 3,04% para 3,09%, enquanto a projeção para 2025 continuou em 3,0%. Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%.

    A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 5,4% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 10,75% ao ano.

    Outros meses

    Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para o IPCA em fevereiro deste ano em alta de 0,85%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,81%.

    Para março, a projeção no Focus passou de alta de 0,52% para 0,54%, de 0,48% há quatro semanas. A projeção para abril também variou de 0,52% para 0,54% no Relatório Focus. Há um mês, estava em 0,48%

    A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de alta de 5,25% para 5,27% de uma semana para outra – há um mês, estava em 5,07%.

    Últimas