IPCA 2025 sobe pela 14ª semana seguida, a 5,08%, aponta Focus
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 subiu pela 14ª semana consecutiva, de 5,0% para 5,08% – mais de 0,5 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, era de 4,84%. Considerando apenas as 45 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária passou de 5,14% para 5,11%.
A partir deste ano, a meta começa a ser apurada de forma contínua, com base na inflação acumulada em 12 meses. O centro continua em 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o Banco Central perdeu o alvo.
A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2026 subiu pela quarta semana seguida, de 4,05% para 4,10%. Um mês antes, estava em 4,0%. Considerando apenas as 43 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a projeção aumentou de 4,0% para 4,10%.
A estimativa intermediária para a inflação de 2027 permaneceu em 3,90%, contra 3,80% quatro semanas atrás. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,56% para 3,58%, ante 3,50% um mês antes.
O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o segundo trimestre de 2026 como horizonte relevante da política monetária. O colegiado espera um IPCA de 4,0% nos quatro trimestres fechados nesse período, no cenário com a taxa Selic do Focus (de 6 de dezembro) e dólar começando em R$ 5,95 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).
Também no cenário de referência, o Banco Central espera que o IPCA termine 2025 em 4,50% e desacelere a 3,60% em 2026.