• IPC-S cai 0,10% na 1ª quadri de setembro, após recuar 0,57% no fim de agosto

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  • 08/09/2022 08:59
    Por Marianna Gualter / Estadão

    O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou 0,10% na primeira quadrissemana de setembro, após queda de 0,57% no fechamento de agosto. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 5,01% em 12 meses, menor do que o avanço de 6,62% no período até agosto.

    Quatro das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação entre a última quadrissemana de agosto para a primeira de setembro, outras duas tiveram alívio da deflação no período.

    O destaque da primeira quadrissemana de setembro foi o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 3,39%), com influência de passagem aérea (2,07% para 18,37%).

    Transportes (-3,56% para -2,86%), Habitação (-0,09% para 0,05%), Vestuário (0,53% para 0,67%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,77% para 0,85%) e Comunicação (-1,03% para -0,84%) também registraram acréscimo em suas taxas de variação.

    Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (-11,62% para -10,03%), tarifa de eletricidade residencial (-2,33% para -1,74%), roupas femininas (1,18% para 1,36%), medicamentos em geral (0,11% para 0,23%) e tarifa de telefone móvel (-2,26% para -1,63%), respectivamente.

    Em contrapartida, Alimentação (0,07% para -0,04%) e Despesas Diversas (0,36% para 0,26%) apresentaram recuo em suas taxas de variação, com influência de laticínios (2,64% para 0,10%) e cigarros (2,45% para 1,66%).

    Influências individuais

    Plano e seguro de saúde mostrou estabilidade (1,16%), mas ainda assim, junto com passagem aérea (2,07% para 18,37%) e aluguel residencial (0,72% para 1,09%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de setembro. Perfume (1,44% para 1,85%) e sabonete (3,46% para 4,65%) completam a lista.

    Já, por outro lado, caíram gasolina (-11,62% para -10,03%), tarifa de eletricidade residencial (-2,33% para -1,74%) e etanol (-8,95% para -8,97%), seguidos por leite tipo longa vida (1,71% para -3,07%) e batata-inglesa (-13,38% para -12,73%).

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