Investir no mercado de alimentação pode ser um bom negócio
Com a crise que começou forte nos últimos anos, muitos negócios tiveram dificuldades em caminhar. Porém, o segmento de franquias foi um dos que conseguiram traçar metas e, melhor, alcançá-las mesmo que em uma escala muito menor do que o normal. Para se ter uma ideia, um dos setores que mais se destacaram foi o de alimentação. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), por dois anos seguidos a área venceu esse momento delicado, apresentando 5,5% de crescimento!
Não é à toa que empresas e franquias desse segmento passaram a enxergar novas possibilidades e formas de deixar o negócio com um leque maior de serviços, sem contar nas inovações e ideias criativas que vieram surgindo nesse meio tempo. Mas, afinal, quais são os prós e contras de se investir no mercado de alimentação?
O primeiro deles já foi dito: o segmento de alimentação é um dos que conseguiram driblar a crise e enxergar boas oportunidades de mercado. Mas o que anda lado a lado com esse cenário otimista é justamente o valor do ticket médio gasto com alimentação, que chegou a um crescimento de 7,9% entre os anos de 2015 e 2016. O que isso significa? Que as pessoas estão gastando mais para comer, além de estarem mais dispostas a pagar por uma boa alimentação fora de casa e a investirem para ter esse momento gostoso e, ao mesmo tempo, de lazer.
Sem contar que ter uma franquia de alimentação é algo que tem tudo para dar certo, se o franqueado realmente seguir dicas essenciais como atenção, dedicação, estudo de mercado e, principalmente domínio da especialidade de cozinha que está investindo. Por exemplo: ter bons conhecimentos de insumos, oferecer um atendimento diferenciado, além de estar sempre em contato com novidades e tendências na área de alimentação para surpreender os clientes.
Dando um passo à frente, abrir um negócio na área é sempre uma ótima pedida, as pessoas sempre gostam de comer bem e algo gostoso fora de casa. E ainda é preciso levar em consideração as pessoas que trabalham e precisam se alimentar todos os dias, o que garante um ambiente perfeito para oferecer refeições de qualidade e com a rapidez que o cliente precisa nos dias corridos de hoje em dia. Resultado: esse é o cenário ideal para se começar um negócio.
Pontos negativos
Digamos que aqui o que mais vai pesar mesmo é a concorrência. Tudo porque o segmento de alimentação tende a ser um dos mais dinâmicos e com abertura para novas unidades, independente do ano. Vale lembrar que os clientes consomem todos os dias, seja num dia de verão ou em uma noite fria de inverno. Há demanda em qualquer época e horário. Porém, se o franqueado não souber exatamente onde está investindo o risco de fechar antes de completar dois anos é grande. E ainda vale reforçar que um franqueado desse setor precisa ter em mente que ele vai muitas vezes ter de colocar, literalmente, a mão na massa.
Outro motivo contra é que o empresário não só precisa como deve investir em uma franquia que seja inovadora, que traga realmente algo diferente para determinada região. Não adianta querer abrir uma rede de hamburgueria, por exemplo, bem perto de outra loja que já está há bastante tempo por ali, achando que conseguirá conquistar os clientes do vizinho. Anote essa regra: concorrência nem sempre significa oportunidade. É preciso cautela e bastante cuidado com isso.
É preciso muito estudo para encarar o desafio. O segredo é entender o que o seu público-alvo quer e deseja, saber exatamente o que é preciso para conquistar a clientela. Além, é claro, de identificar o que as pessoas estão em busca. Hoje em dia, por exemplo, os clientes de um modo geral estão em busca de uma alimentação mais saudável, mas ainda tem a ideia de que uma cozinha assim significa demorar mais na preparação dos pratos. Ou seja, muitos potenciais clientes algumas vezes nem chegam até um restaurante. Por isso, é importante criar a ideia de que a alimentação saudável pode ser feita com a agilidade de uma rede fastfood. E o trabalho demanda dedicação.