• Investimentos no atual cenário eleitoral

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  • 12/10/2022 08:00
    Por Rafael Cataldo*

    Este artigo é de autoria do meu sócio e assessor de investimentos na Tag Safra Invest, Elecides Junior, que com muita propriedade abordou o tema da vez no Brasil.

    Entrar ou não na Bolsa, nesse momento de decisão sobre quem governará nosso país pelos próximos 4 anos? O artigo discorre muito bem sobre a postura do mercado frente ao embate Lula x Bolsonaro.

    Minha única contribuição é para que o investidor esteja atento às oportunidades ímpares. Howard Mark, em “O Mais Importante para o Investidor”, como já ressaltei aqui diversas vezes, prega que o investidor de sucesso tem o “Pensamento de Segundo Nível”, que se resume em estar fora da manada, atento e caminhos que poucos enxergam.

    Segue o artigo do Junior na íntegra:

    Investir na bolsa: antes ou depois do 2º turno?

    Em dois dias, tive diversas oportunidades para falar sobre o assunto: investir ou não na bolsa antes das eleições? Bem, na verdade, muito mais vezes foram pessoas dizendo que prefeririam não investir por receio da volatilidade e insegurança que as eleições provocariam na bolsa. Vamos lá, eu tenho 4 motivos para qual você deveria perder o medo de investir neste momento:


    1º motivo:

    O mercado se ajusta através de projeções. Ele dá preço (precifica) à situação que está se desenhando antes de ocorrer. Logo, o que se vê hoje são decisões já tomadas no passado e não as que foram para o exato momento. Vou explicar melhor: o mercado não remedia, ele antecipa.

    2º motivo:


    Pelo mesmo motivo de precauções, o mercado estuda possibilidades e mitiga o risco. Para o cenário incerto do pleito presidencial, o mercado já tomou suas decisões e pouco importa a curto prazo. [gatilho de política] O discurso está sendo equilibrado entre as partes, as políticas possuem tons moderados e conversam muito com a aceitação do eleitorado conservador, vide a composição do novo Congresso, essencialmente de direita e centro. Não virão grandes decisões que venham a perturbar o mercado e causar grandes comoções.

    3º motivo: 


    A economia está configurada. E já conhecemos. As políticas econômicas geralmente vêm da representatividade presidencial. No entanto, as decisões emanam do Congresso. Logo, como descrevi acima, o atual pleito seguirá com a agenda dos últimos quatro anos e mudanças drásticas não virão à tona.


    4º motivo:


    Recuperação dos índices pré-pandemia.


    A bolsa ainda está convalescente. Sim, incrivelmente, não recuperamos os patamares de volume de negócios antes do início dos lockdowns e circuit breakers de 2020. Porém, já apontamos um fôlego. A estabilização de fornecimento de matéria-prima, reestabelecimento logístico, do preço de alguns commodities, que são tidos como índices desenvolvimentistas, como o aço, fomentará o crescimento de novas oportunidades. E aqui segue o complemento desse pensamento, muito bem descrito por Warren Buffet: “quando a maré baixa, vemos quem nadava pelado” (leia-se desprevenido), ou seja, quando o cenário favorece a todos, é difícil verificar quem estava preparado para passar por crises como a pandemia. Logo, em momentos assim, com os índices ainda em recuperação, se identifica as empresas mais sólidas para se investir e, claro, as melhores oportunidades.


    Se não se atentou a essas informações, não se preocupe, você não tem obrigação de sabê-las, até porque você não trabalha com elas, mas o seu assessor de investimentos sim e deve mantê-lo informado sobre esse assunto, identificando os melhores momentos e ativos para investimentos. Se você não tem um, acaba de provar o quão importante é ter alguém que cuide do seu patrimônio de perto.


    Quer estar assessorado e com informações que fundamentem os seus investimentos? Venha conversar com o nosso time!

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