Inveja, doença da alma
Verdade que foge a esta compreensão, pois não se penetra no âmago deste sentimento, analisado, somente, por comparações na materialidade, a ser atingida e levada às inúmeras apreciações humanas.
Interessante, como vemos o mundo envolvido por sentimentos de inveja, almas adulterando-se a buscar os mesmos patamares e medidas a sediar suas vidas, paralelismos a cumprirem estágios em semelhança por uma não aceitação daquilo que vêem e presenciam, e que, causa desconforto e intenções amplas de retaliações e humilhações.
Tantos são estes estados e estágios, que variam por demais, trazendo os distúrbios e desequilíbrios emocionais.
O que significa a inveja, como surge no íntimo das almas?
Exalamos sempre o que nos vai no íntimo, no processo de manifestação gerado por sentimentos inadequados, por lacunas e desequilíbrios nas manifestações e movimentações emocionais, demonstrando que, nas lidas do passado, algo foi mal trabalhado, sentimentos sofreram por incompreensões, não aceitação e falta de discernimento.
Viemos às esferas reencarnacionistas ainda trazendo lacunas e desequilíbrios, emanações múltiplas conjugadas por temperamentos em maiores dificuldades de manuseios e, por este sentimento que gera sensações de falta, de ultrapassagens, de menosprezo, de estabelecimento de angústias por uma não aceitação de algo ou de alguém reter ou demonstrar situações, que atrai imensos desejos ambicionados. Estas apreciações, a insuflar grandes patamares de inveja, vão corroendo as almas, permitindo-se manuseios indevidos, também, por outros irmãos em desequilíbrio ou revanchismos em semelhança, atingindo o Espírito e promovendo as diversas movimentações a se dilatarem em vibrações maléficas e perniciosas.
Pergunto: quem irá usufruir destas desestabilidades e refugos vibracionais nocivos? Quem sentirá os efeitos desta má produção de sentimentos? Quem sofrerá por estabelecer este código antiético?
Na verdade, a fonte geradora sofrerá e se distanciará de tudo que tenta alcançar, de tudo que não lhe pertence.
A inveja é doença da alma, falta de discernimento e de inconsequência.
Cada ser vem com aquilo que lhe é necessário e justo, a estabelecer melhor um ritmo adequado a se exercitar nos propósitos cármicos delineados em plano espiritual. Desta forma, não deverá existir este sentimento por querer "o que pertence ao outro", numa demonstração de que esta alma ainda não tem, alicerçados em si, valores éticos que veio buscar.
Lembremos que as vibrações exaladas por todos nós preenchem a atmosfera que nos envolve, gerando os impositivos das más tendências, a imoralidade, os distúrbios do corpo e da alma. Somos um campo vibrando o tempo todo, somos antenas a buscar as sintonias precisas em semelhança. Então, amigos, faz-se necessário que saibamos emanar, estabilizar as vibrações, acolher sentimentos de mais amor, aceitação e compreensão, a que não contaminemos, ainda mais, a atmosfera que nos envolve, pois, já vivemos num mundo entregue a orgias da moralidade e dos distúrbios das inconsequências nos diversos manuseios da materialidade, a buscar angariamentos de toda espécie. Tentemos qualificar melhor nossos sentimentos, a contribuir na dispersão dos fluidos nocivos, em que nos envolvemos hoje.
Irmãos sofrem, passam por grandes dificuldades, almas se poluem nas viciações e prostituições, entretanto, outras tantas já estabelecem em si sentimentos mais equilibrados, medidos e trabalhados, conseguindo conviver sob condições de mais entendimento dentro daquilo que lhes cabe nesta vida, reconhecendo que cada qual tem o de que precisa e merece.
Assim, tiremos a inveja de nossa perspectiva humana e espiritual, observemos, para que não ultrapassemos os limites vivenciais que nos cabem, a não onerarmos ainda mais este campo energético e sensitivo, que somos nós em Espírito.
E que o Mestre nos ajude!