Internacional aposta em volta aos treinos no CT Parque Gigante por fim de ano tranquilo
Ficar longe de casa não é fácil no futebol. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, o Internacional precisou treinar e mandar partidas distante de sua torcida. O retorno ao Beira-Rio ocorreu há algumas rodadas e agora o clube também trabalha no CT Parque Gigante e aposta na dobradinha para ter um fim de ano feliz.
Foram 115 dias longe do seu CT, que sofreu com as enchentes e ficou totalmente destruído. No período das reformas e recuperação da estrutura, o clube colorado trabalhou em Itu, no interior de São Paulo, e em Alvorada, no Rio Grande do Sul, carente da proximidade com seus torcedores e onde a base trabalha.
O retorno ao local ocorreu na preparação para o duelo com o Cruzeiro, nesta quarta-feira, e seguirá até o fim do Brasileirão, no qual o time sonha como voos mais altos do que brigar somente para se afastar do risco de queda.
“O estádio Beira-Rio e o CT Parque Gigante contaram com mais de 600 profissionais trabalhando. A gente teve uma primeira entrega muito importante que foi o nosso estádio, poder devolver para torcida e o nosso time jogar no nosso campo. O time vinha treinando em Alvorada e poder fazer essa entrega do CT, o espaço que os jogadores estão acostumados, nos traz muito orgulho”, celebrou Victor Grunberg, vice-presidente do Colorado.
“A gente teve algumas adversidades por causa do tempo e a grama que não germinou, mas agora está em perfeitas condições para que a gente possa voltar para a nossa casa”, revelou.
“Além do Beira-Rio, tivemos que concentrar todos os esforços possíveis para devolver o CT o mais breve possível pra que a nossa preparação não fosse impactada mais ainda. Fizemos um trabalho coletivo muito grande, com um planejamento assertivo em todas as áreas, do prédio principal à qualidade do gramado que sempre foi o nosso referencial”, explicou André Dalto, vice-presidente de Administração.
A comoção entre os funcionários, mexeu como brio dos diretores e com o time, que promete dias melhores. O retorno será gradual, mas o time comandado por Roger Machado já consegue trabalhar no campo e nas dependências, algo que não era possível até semanas atrás.
“Foi muito impactante encontrar nosso patrimônio com esse nível de destruição, mas eu sempre tive a certeza que, com a força de nossa torcida, tínhamos condições de recuperá-lo”, afirmou Gabriel Nunes, vice-presidente de Patrimônio do clube.