• Instituições protestam contra a extinção da SEASDH

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  • 19/10/2016 18:03

    Membros e coordenadores de mais de 17 instituições filantrópicas de Petrópolis fizeram na tarde desta quarta-feira (19)  uma manifestação contra a extinção da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), anunciada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

    Instituições como APAE, Pestalozzi, GAAPE, Creche São Charbel, SOS Vida, Lar Nossa Senhora das Graças, Projeto C3, Fundação Educandário Princesa Isabel, entre outras, se mobilizaram em uma passeata que saiu do calçadão do Cenip (Colégio Estadual Pedro II), na Rua do Imperador, com direção ao Terminal Imperatriz Leopoldina, percorrendo grande parte da principal avenida do centro da cidade.

    O apelo contra a extinção do principal órgão responsável pela assistência social do Estado, que é o pilar de grandes instituições de caridade, começou na semana passada, quando as entidades participaram juntamente com a Secretaria de Assistência Social de Petrópolis de uma reunião na sede da SEASDH, onde sua extinção foi anunciada.

    Desde então, as instituições têm se reunido em prol da preservação dos direitos humanos e também da assistência social. “Esta é uma manifestação apartidária, apolítica e em prol somente da assistência social e dos direitos humanos. A extinção da secretaria de estado é entendida como um retocesso, uma barbárie, um ato imperdoável!”, explicou Antônio Carlos Pires, do Grupo Assistencial SOS Vida.

    Estavam presentes na manifestação também pessoas ligadas à Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Petrópolis (Setrac), como a coordenadora Fernanda Ferreira, que se juntou às entidades na luta contra a extinção da Secretaria. Na semana passada, Fernanda participou de uma mobilização junto às entidades, e também de visita à redação da Tribuna para demonstrar a indiginação dos grupos assistenciais. “Isso não pode acontecer de maneira alguma. É um afronto aos direitos básicos do cidadão. A Assistência Social é fundamental para a estabilidade de uma sociedade. Não podemos deixar que eles acabem com a assistência social”, completou Fernanda. 

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