Inscrições para o Concurso Literário ‘Deixa a Gira Girar’ seguem até 15 de fevereiro

Após ser contemplado no Edital Municipal Nelson Ricardo, o projeto ‘Deixa a Gira Girar’ incorpora em sua programação performance de dança e concurso literário, abarcando outros segmentos da cultura.

Com o intuito de difundir e valorizar a cultura afro-brasileira, além de promover o trabalho de artistas petropolitanos, o primeiro Concurso Literário ‘Deixa a Gira Girar’ está com inscrições abertas até 15 de fevereiro de 2023 e tem como temas ‘Herança Ancestral e Liberdade Religiosa’.

Serão aceitos todos os tipos de texto, com limite máximo de 2500 caracteres. Para se inscrever basta ser morador de Petrópolis e preencher o formulário de inscrição que está na bio do Instagram ‘@deixaagiragirar.musical’. Caso o participante prefira, poderá também solicitar o formulário através do endereço eletrônico ‘deixaagiragirar.musical@gmail.com’.

Serão selecionados dez autores para apresentarem seus textos para a plateia e uma banca de três jurados; Simone Gonçalves, atriz e representante da cultura afro-brasileira; Álvaro Assis, escritor e representante da literatura; e Emily Santos, poetiza e representante da cultura urbana. Os três finalistas ganharão prêmios em dinheiro.

‘Deixa a Gira Girar’ acontecerá no dia 25 de fevereiro, às 18h30, no Teatro Afonso Arinos, no Centro de Cultura Raul de Leoni, com entrada gratuita.

A noite, que será toda conduzida por Yuri Mendes, o mestre de cerimônia, começará com os selecionados do concurso. Enquanto os jurados avaliam as apresentações dos autores, o público contará com uma performance de dança de Soninha Maracanã, atriz do Coletivo Denegrindo e dançarina afro, interpretando a Orixá Iemanjá.

O encerramento da noite será por conta do musical Deixa a Gira Girar, espetáculo roteirizado, dirigido e estrelado por Carol Guerra, que traz a dinâmica de uma gira de Umbanda através da mistura de textos, poesias, lendas, pontos cantados e músicas já conhecidas de artistas renomados. A banda é formada pelos músicos João Pedro Gomes, no violão, Sabão Batukda, na percussão e Dominique Rabello, no saxofone e flauta.

O público será impactado por diversos segmentos da arte e poderá conhecer melhor os rituais, as entidades da Umbanda, e assim quebrar estereótipos que são frutos do racismo estrutural e religioso. Uma excelente oportunidade para qualquer cidadão brasileiro entender a história da Umbanda e respeitá-la como patrimônio cultural brasileiro.