• Iniciativas importantes do pacote não foram percebidas de imediato, diz Ceron

  • 03/dez 16:12
    Por Amanda Pupo e Fernanda Trisotto / Estadão

    O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que, em suas conversas com representantes do mercado após a divulgação do pacote fiscal, buscou levar a mensagem de que as medidas vão garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal, explicando o “racional” por trás das decisões. Houve um reforço também da avaliação de que o governo vai entregar os resultados fiscais prometidos para 2024, 2025 e 2026, último ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Na avaliação de Ceron, a divulgação de diversas informações ao mesmo tempo fez com que algumas iniciativas importantes do pacote não fossem percebidas de imediato. “Os textos ainda não eram conhecidos. Mas as medidas colocadas no papel reforçam o arcabouço”, disse.

    O secretário ainda afirmou que tratou com esses representantes do mercado sobre os ruídos de comunicação das outras medidas anunciadas em conjunto. Para Ceron, o pacote de gastos endereça parte do problema fiscal, mas não encerra o trabalho da equipe econômica. “A compreensão do racional e do que almejamos ficou clara”, disse o secretário, que classificou a rodada com o mercado como “satisfatória”.

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