• Inflação acumula alta em agosto e chega a 8,97%

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  • 11/09/2016 08:05

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, acumulou em agosto alta de preços de 8,97% em 12 meses. A taxa ficou acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é de 6,5%. Em julho, o IPCA acumulava alta de 8,74% em 12 meses. Os dados foram divulgados sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Produtos importantes para a alimentação do brasileiro, como a batata-inglesa e o feijão carioca, estão entre os itens que mais contribuíram para o recuo da inflação oficial de 0,52% em julho deste ano para 0,44% em agosto. 

    A batata-inglesa, por exemplo, teve queda de preços de 8% de um mês para outro, enquanto o feijão carioca ficou 5,6% mais barato no período. Considerando-se apenas o resultado de agosto, o IPCA ficou em 0,44%. As taxas haviam ficado em 0,52% em julho deste ano e em 0,22% em agosto do ano passado. A inflação de agosto foi influenciada principalmente pelas taxas de 0,96% das despesas pessoais e de 0,8% de saúde e cuidados pessoais. 

    Os alimentos, por outro lado, foram os principais responsáveis pelo recuo da taxa mensal entre julho e agosto. Isso porque a inflação do grupo alimentação e bebidas recuou de 1,32% em julho para 0,3% em agosto. Outros produtos alimentícios também tiveram queda de preços entre julho e agosto: cebola (-18,46%), hortaliças (-8,81%), carnes (-0,86%) e pescado (-0,61%), entre outros. No mês, os alimentos tiveram aumento de preços médio de 0,3%, bem abaixo do 1,32% de julho.

    Apesar disso, os alimentos ainda exercem uma forte pressão na taxa anual da inflação, que acumulou alta de 8,97% em agosto. O feijão carioca, por exemplo, teve aumento de 160,25% em 12 meses, sendo 136,57% apenas neste ano. Entre os produtos não-alimentícios, as principais altas de agosto foram em hotel (11,58%), TV, som e informática (1,3%), cursos diversos (1,14%), manicure (1,14%) e plano de saúde (1,07%). Já as principais quedas de preços ficaram com as passagens aéreas (-3,85%). 

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