
No último dia 20, o inverno oficialmente começou no hemisfério sul. Com a queda da temperatura, os casos de gripe e resfriado costumam aumentar. Por isso, a chegada da nova estação torna o cuidado com a saúde ainda mais importante, já que o clima frio e seco do inverno favorece a sobrevivência e a disseminação dos vírus da gripe, como o da influenza.
Nesse contexto, a permanência em ambientes fechados com outras pessoas, a exposição ao frio e as mudanças bruscas de temperatura também podem alterar a resposta imunológica dos indivíduos. Crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas devem redobrar a atenção durante a estação.
Distinguir os sintomas de gripe, resfriado e Covid-19 é uma das dúvidas mais frequentes da população. De acordo com a Dra Betania Bernardo, infectologista do Hospital Santa Teresa, dor de cabeça, coriza, nariz entupido, tosse e dor de garganta são alguns dos principais sintomas de um quadro de infecção respiratória.
O paciente pode diferenciar os três quadros a partir das seguintes características:
- Resfriado comum: geralmente, não causa febre;
- Gripe: febre súbita, dores musculares e nas articulações, tosse (na maioria das vezes seca), dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar e coriza. Crianças pequenas podem ter episódios de diarreia.
- Covid-19: pode ter desde sintomas mínimos e perda de olfato até a evolução de quadros respiratórios mais graves. Quem se vacinou pode ter sintomas mais brandos.
Para prevenir doenças respiratórias, algumas medidas são essenciais: higienizar as mãos com frequência, ter uma boa alimentação, se hidratar e escolher ambientes arejados com uma boa circulação de ar. Ao espirrar ou tossir, é fundamental usar máscaras ou lenços descartáveis para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas. No entanto, a vacinação é indispensável, sendo a forma mais eficaz para evitar casos delicados de saúde.
“A vacina da gripe é indicada para evitar quadros com complicações mais graves que necessitem de internação hospitalar. Os grupos prioritários são os idosos, crianças pequenas, gestantes, pessoas com comorbidades, mulheres que tiveram filhos recentemente, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde e população privada de liberdade”, explica a Dra Betania.
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