• Inea dá posse aos conselheiros do Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela

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  • 31/05/2021 17:12
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizou no último dia 20 de maio, a cerimônia de posse do Conselho Consultivo do Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela (CONREVISEST), para a gestão 2021/2023 (Portaria INEA nº 11/2021). O evento realizado de forma virtual, contou com a participação do presidente do Inea, Philipe Campello.

    Durante a abertura, Philipe ressaltou a importância da participação social na gestão da unidade.“O REVISEST é um bem público, um bem coletivo e a participação social é essencial para a gestão e preservação da unidade”, disse o presidente.

    A primeira formação do Conselho foi em 2018, logo após a criação do Refúgio. O chefe do REVISEST, Eduardo Pinheiro Antunes, explica que o Conselho tem uma participação muito ativa na Unidade de Conservação. “Para nós a gestão participativa é uma área estratégica, uma vez que dá legitimidade e garante uma administração mais transparente e inclusiva. O modelo de gestão participativa que adotamos para o CONREVISEST é um exemplo que vem sendo adotado e adaptado para outras UCs. Ele se baseia em três pilares principais de atuação formados pelas câmaras temáticas: conservação da biodiversidade, uso público e visitação, e educação ambiental”, disse.

    O Conselho é composto por 26 instituições, representantes de órgão públicos, iniciativa privada, universidades, escolas, proprietários de terras e entidades da sociedade civil. Os objetivos do conselho consultivo são oferecer transparência para a gestão da unidade por meio da participação popular; contribuir para a elaboração e implantação do Plano de Manejo e outros instrumentos de gestão territorial, como a delimitação da zona de amortecimento; e contribuir para a integração e diálogo das unidades de conservação com a comunidade.

    Participaram da cerimônia o diretor de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas do INEA, José Eustáquio Nacid Xavier e Andrei Veiga, Gerente das Unidades de Conservação (GEUC/INEA).

    As reuniões do Conselho acontecem uma vez a cada dois meses e são abertas ao público. Por causa da pandemia, os encontros têm sido virtuais. O link para o acesso à reunião é disponibilizado no facebook (@revisest) e no instagram (@amigosdorevisest).

    Quarteirão Worms/Cachimbinha. (Foto: Adriana Charnaux)

    Sobre o Revisest

    O Refúgio de Vida Silvestre da Serra da Estrela foi criado por meio da Lei Estadual nº 7.826 de 27 de dezembro de 2017. A unidade faz parte do Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense, localizado em um corredor ecológico entre o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso) e a Reserva Biológica do Tinguá. Protegendo áreas de Mata Atlântica nos municípios de Petrópolis, Duque de Caxias e Magé.

    Antes da pandemia, o REVISEST desenvolvia diversas atividades de visitação às trilhas da unidade, com datas específicas e atividades com estudantes de escolas, como da Escola Municipal José Veríssimo.

    “Nas atividades de fomento à investigação científica, apoiamos inúmeras pesquisas e temos desenvolvido monitoramentos contínuos da biodiversidade, em especial dos primatas ameaçados. Agora avançaremos com o monitoramento de flora e epífita de um trecho na unidade”, explica o chefe da UC, Eduardo Pinheiro. Além disso, o refúgio conta com o trabalho de patrulhamento, fiscalização e vigilância a incêndios que é realizado pela equipe de guarda-parques.

    Recentemente a unidade adotou o Programa de Voluntariado do Inea, que segundo Eduardo, veio para atender uma lacuna que existia na UC, e vai contribuir para fomentar e desenvolver a consciência ambiental e o diálogo com as comunidades.

    Está para ser publicado o instrumento territorial de delimitação da zona de amortecimento provisória do Refúgio. O documento foi elaborado com a participação popular e já foi aprovado em todas as instâncias do Inea. Em março, em parceria com a Concer – concessionária que administra a BR-040 – foram instaladas três placas no km 84 e 91 da subida da Serra de Petrópolis, e na altura do km 89 da pista de descida, destacando a existência da unidade de conservação no trecho da rodovia.

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