• Índice de preços no atacado da Ceagesp cai 8,02% em julho

  • 09/ago 09:21
    Por Equipe AE / Estadão

    O índice de preços Ceagesp encerrou o mês de julho com queda de 8,02%, em comparação com queda de 4,87% no mês anterior. No acumulado do ano, há queda de 4,24% e de 12,46% em 12 meses.

    Segundo a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), um período menos chuvoso associado ao clima mais ameno favoreceu a produção de vários legumes e hortaliças folhosas.

    Além disso, o início da safra em regiões produtoras próximas do município de São Paulo e a menor demanda por frutas, legumes e verduras no período de férias escolares contribuíram para a queda nos preços.

    “Neste contexto, o destaque ficou com o setor de legumes, que entre todos os setores analisados foi o que apresentou a maior redução de preços no período”, diz a Ceagesp, em nota.

    O setor de frutas caiu 1,71% em julho, ante recuo de 5,9% no mês junho. Em igual período do ano passado, o setor teve variação positiva de 5,69%. Assim, o setor encerrou o mês com um acumulado de -3,17% no ano e de 15,62% em 12 meses.

    Dos 48 itens cotados nessa cesta de produtos, 54% tiveram redução de preço. As principais quedas ocorreram nos preços em melão amarelo (-28,52%), mamão havaí (-20,81%), mamão formosa (-19,14%), manga palmer (-18,24%) e maracujá azedo (-16,69%). As principais altas ocorreram nos preços de abacate fortuna (+56,86%), carambola (+50,94%), pitaia (+43,31%), acerola (+34,53%) e goiaba vermelha (+12,45%).

    Já o setor de legumes caiu 26,22% ante recuo -3,47% no mês anterior. Em igual período do ano passado, o setor apresentou variação de -2,70%. Com isso, o setor fechou julho com um acumulado de -14,90% no ano e de -4,00% em 12 meses.

    Dos 32 itens cotados nessa cesta de produtos, 81% apresentaram redução de preço. As principais ocorreram com cenoura (-45,92%), chuchu (-44,65%), tomate carmem (-41,94%), tomate pizzad’oro (-41,45%) e abobrinha brasileira (-40,63%).

    As principais altas ocorreram nos preços de berinjela comum (+15,90%), mandioquinha (+11,76%), tomate cereja (+6,67%), pepino caipira (+3,27%) e batata-doce rosada (+1,38%).

    O setor de verduras cedeu 16,12% em julho, ante queda 3,32% no mês anterior. Em igual período do ano passado, o setor apresentou variação de -13%. Com o resultado obtido, encerrou o mês com um acumulado de -20,66% no ano e de -4,85% em 12 meses.

    Dos 39 itens cotados nessa cesta de produtos, 90% apresentaram redução de preço. As principais ocorreram nos preços de coentro (-43,27%), salsa (-37,40%), couve manteiga (-35,34%), repolho liso (-32,65%) e brócolis ninja (-30,97%). As principais altas ocorreram nos preços de milho verde (+8,30%), cenoura com folhas (+6,60%), cogumelo paris (+2,77%) e manjericão (+0,69%).

    O setor de diversos variou -6,10% ante uma variação de -2,51% no mês anterior. No mesmo período do ano passado, o setor apresentou variação de -9,09%. Com o resultado obtido, o setor encerrou o mês com um acumulado de 21,65% no ano e de 48,34% em 12 meses.

    Dos 11 itens cotados nessa cesta de produtos, 64% apresentaram redução de preço. As principais reduções ocorreram nos preços de ovos brancos (-13,29%), batata lavada (-12,58%), ovos vermelhos (-6,23%), alho nacional (-6,02%) e cebola nacional (-5,86%). As principais altas ocorreram nos preços de amendoim com pele (+9,19%), amendoim sem pele (+7,94%), batata escovada (+3,27%) e ovos de codorna (+1,30%).

    O setor de pescados variou 1,31% ante uma variação de -5,45% no mês anterior. Em igual período do ano passado, o setor apresentou variação de 0,72%. Com o resultado obtido, o setor encerrou o mês com um acumulado de -1,21% no ano e de 3,17% em 12 meses.

    Dos 28 itens cotados nessa cesta de produtos, 50% apresentaram alta de preço. As principais altas ocorreram nos preços de sardinha lages (+41,77%), tainha (+28,45%), cavalinha (+27,85%), namorado (+22,39%) e polvo (+8,88%). As principais reduções ocorreram nos preços de anchovas (-36,68%), abrótea (-21,91%), pescada maria-mole (-17,60%), pescada branca (-13,03%) e pescada goete (-11,16%).

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