Indefinição: TSE adia para 2019 decisão sobre o fim das vitórias

O passeio turístico com as charretes por tração animal ainda não tem previsão para acabar. Apesar de a população ter votado pelo fim do serviço, no plebiscito realizado no dia 07 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não homologou o resultado da consulta popular. Com o recesso forense que iniciou nesta quinta, dia 20, os prazos de todos os processos foram suspensos e só voltarão a pauta depois do dia 06 de janeiro de 2019.

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Enquanto isso, quem depende do trabalho para o sustento, vive um sentimento de incerteza. “Nossa licença vai até agosto, estamos com a documentação toda em dia. Não nos procuraram pra nada, não sabemos como vai ser. Nossa expectativa é que possamos trabalhar pelo menos até janeiro, quando tem maior movimento de visitantes né”, disse o condutor das vitórias, Carlos Pitze.

Nesta semana, em cumprimento as regras vigentes, os cavalos passaram pela avaliação e os exames periódicos feitos pelo médico veterinário que os acompanha. Sem a homologação do resultado e a comunicação a Câmara Municipal, e com os animais em boas condições de saúde para o trabalho, os condutores podem continuar trabalhando. 

Uma discussão foi levantada nas últimas semanas, após a criação de um grupo de trabalho que vai discutir medidas para recolocação dos charreteiros, além do destino dos animais e o turismo local. Em uma das reuniões do grupo foi proposto que a tração animal tivesse fim na cidade no próximo dia 31.

Segundo o vereador Wanderley Taboada, que esteve a frente da chapa 1, em favor do passeio turístico com a tração animal, apesar de toda pressão que vem sendo feita por protetores dos animais, sem a homologação não há como estimar prazo para o fim da tração animal.