Incorporação de imóveis abandonados pela Prefeitura daria certo em Petrópolis?
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, baixou essa semana um decreto que permite que imóveis abandonados se tornem propriedade do município após cinco anos de negligência por parte do proprietário. Nos primeiros três anos, o espaço pode ser usado para serviços públicos, entidades filantrópicas e terceiros interessados. Após esse período, os imóveis podem ser destinados a programas de habitação social, serviços públicos e reurbanização. A medida está gerando polêmica e discussões na política carioca.
Exemplos
Já imaginou se a moda pega por aqui? Agora, a gente fica imaginando se a prefeitura daria conta de saber (bem) usar propriedades que possam incorporar o seu patrimônio. Ficamos pensando, baseado em três exemplos: o terreno da Rua do Imperador que comprou para fazer um prédio e virou estacionamento rotativo, a casa da Alberto Torres que continua em ruínas e o terreno do Caetitu comprado por R$ 2,2 milhões para construir habitações populares, o que é vetado pela legislação por estar em área de preservação ambiental.
15 anos de abandono
Destes casos citados, a gente frisa que a prefeitura continua gastando com aluguéis e não consegue manter seus próprios prédios municipais usando como símbolo máximo do desperdício de dinheiro e patrimônio o casarão localizado na esquina das ruas Floriano Peixoto com Alberto Torres, no coração do Centro Histórico. Apesar de ter sido desapropriado pela prefeitura em 2008 e incorporado ao município em 2014, o edifício continua se deteriorando. Cada semana cai mais um pedaço.
Menos um
A gente falou aqui que se ensaia uma ‘candidatura coletiva’ ao cargo de prefeito com várias ‘lideranças’ se unindo e escolhendo um deles para sentar na cadeira, porém com a promessa de que todos vão mandar no governo. Tá na cara que se funcionar e foi eleita a coletiva, depois de tomar posse não dura três meses… Mas, eles estão botando fé.
E tem mais para embarcar
O plano é ter uma frente meio que de direita que faça boa figura e tire Bomtempo do poder de forma contundente que é para que não ensaie uma volta. Inclui aí o apoio de Bernardo Rossi, mas depois eles vão seguir “sozinhos”, conforme é o planejado. Oooops! Se Rossi não tava sabendo, agora já sabe. E aí que entra a ‘aquisição’ de Elias Montes ao governo atual, ele que é dono de 16 mil votos na disputa de 2020 ficando em quarta colocação. Bomtempo, que de bobo não tem nada, tá desmanchando, na moita, o grupo da ‘candidatura coletiva’. Casou bem porque Elias também não estaria a fim de uma composição em que ficasse em segundo plano. E parece que mais gente vai sucumbir ao canto da sereia de Bomtempo.
Tudo na mesma
Pela primeira vez, no ano passado, os vereadores ganharam o poder de influenciar o orçamento da prefeitura por meio de emendas impositivas, com cada um deles tendo à disposição R$ 1 milhão para direcionar recursos a projetos, obras e iniciativas de sua escolha, sem o risco de vetos por parte da prefeitura. Isso, para ser executado no orçamento deste ano. Mas, os R$ 15 milhões estão paralisados pela burocracia, somada à falta de vontade da prefeitura em aplicar as verbas no que os vereadores escolheram. Foram feitas várias reuniões para ver se destravava e nada. Vai acabar o ano e não vai dar tempo de sair. Pelo menos aquelas que dependem de obras.
Contagem
E Petrópolis está há 164 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.
Um ano depois
A legislatura mudou e nem são mais os mesmos deputado em boa parte, mas vale a pena lembrar: ano passado a Comissão das Chuvas da Câmara dos Deputados viria a Petrópolis em novembro avaliar as obras de reconstrução da cidade e cobrar do governo federal mais recursos. Jamais vieram, a comissão foi desfeita e não se falou mais no assunto.
É demais
Mas, gente… tem perfis em redes sociais com os caras fazendo aqueles lances de empinar moto, dirigir em pé no banco e coisa e tal. E são feitos em ruas movimentadas no Alto da Serra e Castelânea. Os perfis tem milhares de seguidores elogiando as manobras que põem em riso a vida dos motoqueiros e de outros motoristas que cruzam com eles.
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