• INCC acelera a 0,93% em janeiro alta alta de 0,88% em dezembro, diz FGV

  • 26/01/2021 09:53
    Por Gregory Prudenciano / Estadão

    O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) avançou 0,93% em janeiro, uma aceleração ante dezembro, quando teve alta de 0,88%, informou nesta terça-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Agora, o indicador acumula elevação de 9,39% em 12 meses. Em janeiro do ano passado, a variação foi positiva em 0,26%, e o acumulado de 12 meses era de 3,99%.

    O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou expansão de 1,26% no primeiro mês de 2021 (variação de 16,86% em 12 meses), desacelerando em relação ao índice de dezembro, que ficou em 1,76%.

    O índice referente a Materiais e Equipamentos subiu 1,43% neste mês, vindo de alta de 2,08% em dezembro. A FGV informou que dois dos quatro subgrupos componentes registraram desaceleração em janeiro, com destaque para materiais para estrutura (2,94% para 1,48%).

    Em Serviços, a taxa passou de 0,38% em dezembro para 0,48% em janeiro, sob influência do item taxas de serviços e licenciamentos, que foi de estagnação (0,00%) para alta de 1,22%

    Já o grupo Mão de Obra ganhou tração: passou de 0,06% em dezembro para 0,61% em janeiro, e acumulou 3,07% nos últimos 12 meses.

    Maiores influências

    As maiores influências de alta no INCC de janeiro vieram de vergalhões e arames de aço ao carbono (4,57% para 3,29%), tubos e conexões de ferro e aço (6,08% para 5,15%), ajudante especializado (0,07% para 0,57%), servente (0,02% para 0,67%) e elevador (0,92% para 1,63%).

    A maior influência negativa ficou com cimento portland comum, que foi de 2,68% em dezembro para -0,43% nesta leitura.

    Capitais

    Das sete capitais brasileiras onde são feitas as pesquisas de preços, somente uma, Belo Horizonte, registrou acréscimo na taxa de janeiro (3,01%) ante dezembro (0,88%).

    Houve desaceleração nas taxas de Salvador (1,17% para 1,09%), Brasília (0,64% para 0,42%), Recife (0,89% para 0,77%), Rio de Janeiro (0,94% para 0,79%), Porto Alegre (1,29% para 0,93%) e São Paulo (0,76% para 0,53%).

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