• IHP e os festejos comemorativos do Bicentenário de nascimento de Dom Pedro II na sessão solene do aniversário de Petrópolis

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  • 22/mar 08:00
    Por Fernando Costa

    O Instituto Histórico de Petrópolis realizou no dia 11 de março do mês em curso concorrida sessão solene abrindo os festejos alusivos ao Bicentenário de nascimento do Imperador Dom Pedro II, no 181º aniversário da Cidade de Petrópolis.

    A efeméride contou com a conferência intitulada “Petrópolis nas Comemorações do Centenário do nascimento do imperador (1925)”  ministrada pela associada,   Professora Maria de Fátima Moraes Argon das Matta.

    A mesa foi liderada pela professora Dra. Elizabeth Maller, Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, também, a Ilma. Sra. professora Dra. Vera Abad, vice- Presidente do Instituto Histórico de Petrópolis, a escritora, pesquisadora, historiadora e palestrante da noite a Ilma Sra. Maria de Fátima Moraes Argon da Matta, associada e ex-presidente  do IHP, o historiador, ex-presidente e Diretor Tesoureiro do I.H.P. Luiz Carlos Gomes e por mim, associado e Diretor de Cerimonial e Relações Públicas do I.H.P.

    Ouvimos a Execução do Hino Nacional Brasileiro e, em seguida, a palavra à presidente historiadora Elizabeth Maller para a abertura desta sessão, onde proferiu bela saudação de boas vindas aos presentes e à renomada e querida conferencista Fátima Argon.

    O associado e Diretor Tesoureiro do IHP Luiz Carlos Gomespara citou as datas históricas do mês de março e demais informes da instituição, que cumulou, também, em nome do Ilmo. Senhor José Luiz de Mendonça Costa, Diretor-Secretário no mencionado evento.

    A seguir a palavra foi dirigida à palestrante da noite professora e historiadora Maria de Fátima Moraes Argon da Matta, associada e ex-presidente do IHP para proferir a palestra: “Petrópolis nas Comemorações do Centenário do nascimento do imperador (1925)”.

    Fátima Argon fez uma análise das festas do centenário de nascimento do Imperador, buscando entender como Petrópolis serviu aos propósitos desses movimentos de reabilitação da figura do imperador D. Pedro II e como ela se serviu deles para manter o seu status, garantir o seu espaço privilegiado e, principalmente, se beneficiar do ponto de vista tanto político quanto econômico. Lembrou que a construção da memória mítica de D. Pedro II na República passou por quatro momentos decisivos: a inauguração da estátua em Petrópolis no ano de 1911; a chegada dos seus restos mortais ao Rio de Janeiro em 1921; o centenário de seu nascimento em 1925 e, por último, em 1939, quando foi sepultado na capela mortuária na Matriz de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, como um herói nacional, pelo presidente Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954), sob a égide do Estado Novo. Concluiu, “afirmando que as tramas e os jogos de interesses envolvendo grupos políticos e econômicos diversos ajudaram a conformar uma memória do imperador e do Império, em Petrópolis, como positiva e de certa forma fundante da própria municipalidade”.

    A historiadora e escritora professora Fátima Argon, especializada em História do Brasil pela Universidade Candido Mendes, graduada em bacharel pela Arquivologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO e em licenciatura pela História pela Universidade Católica de Petrópolis.

    É Servidora aposentada do Museu Imperial, onde trabalhou como pesquisadora de 1980 a 2018, atuando por quase quatro décadas no Arquivo Histórico e, em 2008, dirigiu interinamente a instituição. Coordenou projetos como a organização de publicações técnicas, seminários e exposições. É atualmente arquivista do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade e presta consultoria ao Arquivo Grão Pará. Pesquisadora do Laboratório de análise de Fontes eclesiásticas e História Social (UCP) e Membro do Conselho Editorial do Anuário do Museu Imperial-nova fase.

    Associada titular do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, sócia correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Membro da Academia Valenciana de Letras e da Academia Petropolitana de Letras.

    Com experiência nas áreas de Arquivologia e História do Brasil Império, dedica-se aos temas: história da fotografia, arquivos pessoais, história da família imperial e da cidade de Petrópolis. Autora de vários trabalhos, entre eles: Alegrias e tristezas: estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil. Editora Linotipo, 2019 (coautora) e A estátua de d. Pedro II: arte, memória e política. Revista do IHGB, v. 455, p. 147-180, 2012;

    Com o projeto A fotografia em Petrópolis: 1851 a 1960 foi contemplada com a Bolsa de Artes Vitae (2001/2002), na área de Fotografia.

    Como reconhecimento do seu trabalho na cidade de Petrópolis, recebeu em 2002 o Prêmio Personalidades Femininas como “Destaque feminino da Cultura” em Petrópolis; em 2005 e 2019, o Prêmio Walter Bretz, da Academia Petropolitana de Letras e, em 2007, o título de Cidadã Petropolitana pela Câmara Municipal.

    Atualmente dedica-se à produção de uma biografia de D. Pedro, Príncipe do Grão Pará, primogênito da Princesa D. Isabel.

    A sessão foi muito prestigiada contando com a presença dos confrades e confreiras do IHP e de vários convidados como a Dra. Lená de Menezes, professora emérita da UERJ e presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro; Dr. Célio Barbosa, Membro Emérito da APLEJUR, professor Leandro Garcia, presidente da A.P.L., dom Pedro Carlos Orleans e Bragança e sua esposa Dona Patrícia, Dom Francisco Theodoro e esposa Dona Matiê, Dra. Márcia Licursi, Revma. Irmã Lidisnalda Oliveira, Vereador Hingo Hammes, Sra. Cláudia Costa, Museu Imperial, Professora. Lená Menezes, presidente do IHGBRJ e professora Emérita da UERJ, José Afonso Barenco de Guedes Vaz representante do Rotary Clube e Membro da APL, Sr. Amauri Teles de Menezes, Instituto Histórico de Nova Iguaçu, Marisa Guadalupe Plum, Frederico Haack, Lucas Ventura, Alessandra Fráguas, Ronaldo Rego, Gastão Reis, Luciano Cavalcante, Eliane Zanatta, Oazinguito Ferreira, a ex-presidente Ana Cristina Francisco, além de clubes de serviço e demais instituições.

    A solenidade foi encerrada pela Presidente do I.H.P. Dra. Elizabeth Maller , seguida da execução do Hino de Petrópolis e uma confraternização entre os presentes.

    Parabéns ao Instituto Histórico de Petrópolis na pessoa da insigne presidente Dra. Elizabeth Maller e Diretoria e os nossos encômios à ilustre professora, escritora e ex-presidente Maria de Fátima Moraes Argon da Matta pela eloquência, riqueza vernácula na aula de história que a todos encantou ao trazer a lume INSTITUTO HISTÓRICO DE PETRÓPOLIS E OS FESTEJOS COMEMORATIVOS DO BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE DOM PEDRO II NA SESSÃO SOLENE DO ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE PETRÓPOLIS.

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