• Iguatemi: lucro líquido vai a R$ 81,1 milhões no primeiro trimestre de 2024, salto de 69,5% comparado a mesmo período de 2023

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 02/maio 19:20
    Por Circe Bonatelli / Estadão

    A Iguatemi, dona de uma rede de 16 shopping centers, reportou lucro líquido de R$ 81,1 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 69,5% em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com dados divulgados há pouco. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 108,4 milhões, crescimento de 63%.

    O salto nos resultados se deve, principalmente, ao aumento das receitas, ganho de margem após ajustes na operação de varejo e redução das despesas financeiras.

    O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 225,2 milhões, crescimento de 13,2%. A margem Ebitda foi a 74,1%, alta de 4,6 pontos porcentuais.

    O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado chegou a R$ 153,6 milhões, aumento de 38,7%. A margem FFO foi a 50,5%, subida de 11,9 pontos porcentuais.

    O critério ajustado exclui o efeito contábil da linearização dos aluguéis, a oscilação no valor da ação da Infracommerce (empresa investida da Iguatemi) e o mecanismo de swap de ações.

    A receita líquida totalizou R$ 283,1 milhões, expansão de 4,8%. Já a receita de aluguel de espaços aos lojistas (composta por aluguel mínimo, porcentual e locações temporárias), teve crescimento de 1,4%, para R$ 234 milhões.

    O que mais impulsionou a companhia no período foi a receita de estacionamento, que subiu 24,0%, para R$ 53,3 milhões.

    As despesas administrativas aumentaram 14,1%, para R$ 28,2 milhões.

    O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa de R$ 51,2 milhões. Essa despesa foi 28% menor que no ano anterior, que foi de R$ 71,5 milhões em função do menor endividamento.

    A linha de ‘impostos e descontos’ caiu 6,2%, para R$ 36,1 milhões.

    A Iguatemi encerrou o primeiro trimestre do ano com uma dívida total de R$ 3,3 bilhões, queda de 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2023, com prazo médio em 4,3 anos e custo médio de 107,3% do CDI. A disponibilidade de caixa era de R$ 1,6 bilhão.

    Já a dívida líquida ficou em R$ 1,7 bilhão, montante 1,2% menor que no quarto trimestre de 2023. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda anualizado) ficou em 1,84 vez, uma queda perante o dado de 1,92 vez no fim do ano passado.

    Últimas