06/mar 16:50
A Igreja em Petrópolis que Milita na Obra de Restauração foi alvo de um ato de vandalismo pela quarta vez em menos de um ano. O ataque, desta vez, ocorreu na quarta-feira (05). O templo religioso, no Morro Florido, na Estrada da Saudade, teve parte do forro recém reconstruído e móveis queimados. A fiação elétrica também foi furtada.
“A igreja teve que reduzir suas atividades religiosas devido à insegurança e à destruição de sua estrutura. O templo segue sem fornecimento de energia elétrica, pois a fiação ainda não foi substituída. A destruição causada pelos ataques colocou a comunidade religiosa em estado de alerta e preocupação”, contou a advogada da Igreja, Ana Carolina Peran.
O pastor responsável pelo templo, Manoel Gomes, informou que foi até a igreja, na manhã do dia 5, para organizar o local, que prepara uma atividade para o dia 15. Ao chegar, observou que a fechadura do portão estava arrombada e o cadeado da porta já nem estava mais.
“Entraram, pegaram a mesa que utilizamos para lanche e anotações, colocaram lá dentro do banheiro com as cadeiras e atearam fogo. Lá, o fogo subiu e queimou o forro do banheiro e alastrou até o templo”, contou.
O caso foi registrado na 105ª Delegacia de Polícia, no Retiro. O pastor também contou que encontrou um bilhete dizendo que o chefe de uma facção criminosa foi preso e “mandou acabar com tudo”. Uma pessoa, que não era membro da igreja, tinha pedido para usar o banheiro no horário do culto.
É a quarta vez que a Igreja enfrenta vandalismo. O primeiro foi no dia 14 de junho do ano passado, quando um relógio de luz foi incendiado causando um pequeno incêndio que atingiu também a cantina da igreja. Depois, no dia 7 de outubro, quando a cantina novamente foi atingida pelo fogo, desta vez com danos mais severos.
No dia 14 de novembro, o templo principal foi incendiado, destruindo a estrutura superior, segundo a advogada. Na ocasião, a situação foi noticiada pela Tribuna de Petrópolis.
A 105ª DP informou que as investigações estão em andamento. Agentes realizam diligências para identificar e responsabilizar criminalmente o autor.
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