• Ibovespa cai com Vale e NY após PIB dos EUA, mas defende os 131 mil pontos

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  • 28/fev 11:30
    Por Cicero Cotrim e Maria Regina Silva / Estadão

    O Ibovespa abriu em baixa nesta quarta-feira, 28, pressionado pela realização dos lucros da sessão anterior – quando subiu 1,61%, aos 131 mil pontos – e pelo mau humor externo, onde predomina o sentimento de cautela.

    Um dia antes da divulgação do indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), o PCE de janeiro, o mercado avalia a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) americano.

    O PIB cresceu ao ritmo anualizado de 3,2% no quarto trimestre de 2023, na segunda revisão. O resultado ficou abaixo da estimativa inicial e da previsão de analistas, de alta de 3,3% em ambos os casos.

    O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 1,8% no quarto trimestre, perdendo força depois de avançar 2,6% no terceiro trimestre. Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, aumentou 2,1% entre outubro e dezembro, depois de avançar 2% no trimestre anterior.

    “Esses dados não fazem tanto preço por mais que o PIB tenha sido revisado levemente para baixo. Então, acabam eclipsados por conta do PCE que será divulgado amanhã nos Estados Unidos. Este indicador pode ser o fiel da balança”, avalia Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

    O sinal é negativo também para as ações ligadas ao minério de ferro, ainda que a commodity tenha fechado em alta em Dalian, na China. Vale cedia 0,65% por volta das 11h15, com o mercado digerindo a fala do presidente Lula de que a mineradora “não pode pensar que é dona do Brasil.”

    Já Petrobras avançava 0,07% (PN) e 0,23% (ON), na esteira do petróleo.

    No horário citado acima, o Ibovespa cedia 0,48%, aos 131.057,64 pontos, ante recuo de 0,55%, na mínima aos 130.961,67 pontos. “Tem uma correção do movimento exagerado de ontem”, completa o analista da Empiricus.

    Em Nova York, os índices futuros de ações cediam.

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