• Hospital Santa Teresa alerta para o risco de trombose em pacientes com doenças reumatológicas

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  • Pessoas com esse perfil apresentam risco aumentado de trombose, com prevalência variando de 10 a 40%, dependendo da condição

    20/out 08:00
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    No mês em que se celebra o Dia Mundial da Trombose, o Hospital Santa Teresa reforça a importância de conscientizar a população sobre o risco aumentado de trombose em pacientes com doenças inflamatórias sistêmicas, especialmente as reumatológicas. A trombose arterial e venosa está diretamente ligada à inflamação sistêmica que ocorre em doenças autoimunes, como lúpus, síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, doença de Behçet, artrite reumatoide e síndromes de vasculite.

    O Dr. André Marchiori, cirurgião vascular do Hospital Santa Teresa, explica que a inflamação sistêmica associada a essas condições desestabiliza o equilíbrio entre os fatores pró-coagulantes e anticoagulantes no sangue. “A inflamação crônica promove a liberação de marcadores inflamatórios e citocinas, que criam um ambiente favorável à formação de coágulos. Essa modulação inflamatória regula negativamente os anticoagulantes naturais do corpo, aumentando o risco de trombose”, afirma o especialista.

    Além disso, o uso prolongado e em altas doses de corticoides, comum no tratamento dessas doenças, está associado a um risco ainda maior de trombose. “Pacientes reumatológicos crônicos devem ter acompanhamento vascular regular, pois eventos trombóticos podem desencadear complicações graves, como embolia pulmonar ou insuficiência venosa crônica”, alerta o Dr. Marchiori.

    De acordo com o cirurgião, reconhecer os sinais de trombose é essencial para o diagnóstico precoce e o tratamento imediato. Sintomas como endurecimento, inchaço e dor aguda nos membros devem ser avaliados rapidamente para evitar complicações que podem ser fatais. A identificação precoce e o tratamento rápido são cruciais para minimizar os riscos e melhorar o prognóstico do paciente.

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