• Honduras abre embaixada na China após romper relações com Taiwan

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  • 11/06/2023 12:15
    Por Estadão

    Honduras abriu uma embaixada em Pequim neste domingo, 11, segundo informou a mídia estatal chinesa, meses depois que o país rompeu relações com Taiwan para estabelecer relações diplomáticas com a China.

    O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, e o chanceler hondurenho, Enrique Reina, participaram da inauguração da embaixada na manhã de domingo, informou a CCTV oficial da China. O relatório disse que Honduras ainda precisa determinar a localização permanente da embaixada e aumentará seu número de funcionários.

    Qin prometeu que a China estabeleceria um novo modelo com Honduras de “cooperação amigável”, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China.

    O fortalecimento dos laços diplomáticos entre os dois lados ocorreu durante a visita de seis dias da presidente hondurenha, Xiomara Castro, à China.

    Taiwan

    Honduras estabeleceu relações formais com a China em março. A China vê Taiwan como uma província rebelde que faz parte de seu território e que deve ser retomada à força se necessário. Pequim proíbe os países que tem relação diplomática com a China de ter laços com Taiwan.

    O acordo feito em março foram uma vitória diplomática para a China em meio às crescentes tensões entre Pequim e os Estados Unidos, incluindo a crescente assertividade da China em relação a Taiwan.

    China e Taiwan travam uma batalha por reconhecimento diplomático desde que se separaram em meio à guerra civil em 1949, com Pequim gastando bilhões para obter reconhecimento por sua política de “uma China”.

    Conflito

    O conflito entre China e Taiwan escalou nos últimos meses. Na quinta-feira, 8, cerca de 40 aviões militares chineses entraram na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan. Regularmente, a China envia navios e aviões de guerra para o espaço aéreo e as águas próximas à ilha.

    Em agosto passado, a China intensificou o cerco em torno de Taiwan , com disparos de mísseis e incursões nas águas e no espaço aéreo de Taiwan após a visita da então presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taipé.

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