• Homens são flagrados tentando furtar moto na rua Professor Pinto Ferreira

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  • 01/06/2016 16:00

    Uma tentativa de furto de moto foi frustrada ontem à noite pelo proprietário do veículo na rua Professor Pinto Ferreira, em pleno centro da cidade. O crime aconteceu às 21h. 

    O homem estacionou a moto na parte mais alta da rua enquanto malhava em uma academia na Rua Washington Luiz, próximo ao início da Rua do Imperador. A vítima só percebeu a ação dos bandidos quando observou da janela do estabelecimento dois homens tentando ligar a moto. Assustados, os alunos da academia tentaram acionar a Polícia Militar pelo número de emergência 190. No entanto, sem conseguir sucesso na chamada, o homem desceu as escadas, atravessou a rua e impediu a tentativa de furto, imobilizando um dos bandidos até a chegada da força policial. Colegas da vítima só conseguiram fazer ligação para o 190 por meio de um telefone fixo. 

    Segundo testemunhas, enquanto uma dupla tentava ligar a moto, outros dois bandidos atuaram como “vigias” na cena do crime para garantir que os criminosos não fossem pegos. Porém, quando o dono da moto viu a ação e foi até o local, três fugiram, restando apenas um menor, de 16 anos, que disse às testemunhas que estava indo para a escola e contou a dinâmica do crime.

    Ao chegar no local, agentes do 26º Batalhão da Polícia Militar encaminharam o suspeito para a 105ª Delegacia Policial. O menor contou à PM que mora na Rua Bahia e que seus comparsas moram na região do Amazonas, no mesmo bairro, Quitandinha.

    Quem presenciou o crime elogiou o trabalho da Polícia, mas criticou os problemas encontrados na hora de ligar para o 190. “Nós tentamos diversas vezes de, pelo menos, dois celulares diferentes, mas não conseguimos. A ligação chamava, mas ninguém atendia. Foi aí que então decidimos ligar de um telefone fixo e a chamada foi efetuada com sucesso”, explicou uma testemunha.

    Informada sobre a situação, a equipe da Tribuna tentou contato com os principais números de emergência por meio de um aparelho de celular. O 199 (Defesa Civil) foi atendido na terceira tentativa. O 192 só atendeu depois de cinco vezes. Já para o 190 foram oito chamadas realizadas, mas nenhuma delas com sucesso. A equipe tentou ligar por meio de um aparelho de telefone fixo. Em todos os números de emergência a ligação foi atendida na primeira tentativa. 


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