Homem é preso suspeito de estuprar menina de nove anos em Itaipava

Uma operação policial prendeu, na tarde da última quarta-feira (13), um homem suspeito de estuprar uma menina, de nove anos. O crime vinha ocorrendo há pelo menos um ano na casa da família, em Itaipava. O suspeito é companheiro da avó da menor, com quem está casado há 10 anos. A ação foi em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Violência Doméstica. O crime está sendo investigado pela 106ª Delegacia de Polícia (DP).

Os abusos foram descobertos na escola que a menina frequenta. Ela teria contado a psicóloga da unidade sobre os frequentes abusos que vinha sofrendo do "tio". Além disso, a criança vinha apresentando comportamento estranho, o que chamou a atenção dos professores. O caso chegou ao conhecimento da mãe em agosto do ano passado, quando foi chamada no Conselho Tutelar de Itaipava.

"No conselho falaram sobre o comportamento diferenciado da menina e isso chamou a atenção da mãe. Em casa ela questionou a filha sobre o que estaria acontecendo, foi quando a menina confessou os abusos", informou no inquérito a delegada titular da 106ª DP, Juliana Ziehe. Segundo a mãe, a menor contou que o "tio" mexia em seu órgão sexual, nos seus seios e nádegas; além de beijar a sua boca.

A menina contou ainda que o homem teria lhe dito "que quando ela crescesse e tivesse idade, ele faria sexo com ela". A criança também disse que o "tio", em algumas ocasiões, teria praticado sexo oral com ela. Na delegacia, a mãe contou que nunca desconfiou das atitudes do homem, mas disse que ele costumava dar vários presentes à menina. 

A irmã mais velha da criança, de 21 anos, e o seu namorado, de 25 anos, também foram ouvidos. Eles disseram que sempre estranharam o comportamento estranho do companheiro da avó quando a menina estava por perto. "Ele sempre queria ir no banheiro quando ela estava, para ajudar a limpar. Mas eu não deixava", contou a irmã. 

O suspeito também foi ouvido e negou as acusações. Ele foi levado para a delegacia em Itaipava e depois transferido para um presídio na cidade do Rio de Janeiro.