Homem é preso por tentativa de homicídio
Um homem de 43 anos foi condenado a dez anos de prisão em regime fechado por fazer seis disparos contra um menor de idade durante uma festa popular no distrito de Itaipava, no ano de 2000. Levado a júri popular, o sapateiro foi sentenciado com base nos artigos 121 e 14 do Código Penal por tentativa de homicídio qualificada. O julgamento aconteceu na última terça-feira, na 1ª Vara Criminal do Fórum de Itaipava. O juiz da região decidiu pela pena mínima do caso, considerando que a vítima ainda está viva.
O crime do qual o homem é acusado aconteceu durante a Exposição Agropecuária de Itaipava, tradicional evento da região, na noite de 7 de maio de 2000. Na ocasião, o suspeito tentou se passar por guarda municipal para entrar em uma das atrações da exposição sem pagar o ingresso. Barrado por um dos porteiros, que tinha apenas 17 anos, o suspeito então iniciou uma discussão, que terminou em tumulto. O petropolitano sacou uma Bereta calibre 6,35 milímetros e disparou contra o porteiro. Em seguida, depois da confusão, ele ainda tentou fugir do local, mas foi agarrado por populares, que acionaram a Polícia Militar. Uma guarnição do 26º Batalhão da PM rapidamente agiu e prendeu o atirador.
A vítima foi socorrida por uma equipe médica que dava assistência na hora da exposição e levada para o Hospital Santa Teresa. A polícia não soube informar ao certo onde ele foi atingido. De acordo com o atirador, a ação foi em legítima defesa, já que havia começado uma discussão. No entanto, o juri entendeu que ele agiu com a intenção de matar.
Condenado por tentativa de homicídio, já que a vítima ainda está viva, o acusado pegou a pena mínima, mas não poderá recorrer em liberdade. O caso havia sido registrado na 106ª Delegacia Policial de Itaipava, que acompanha o caso desde então.
Segundo a polícia, a vítima, que tinha 17 anos na época do crime e mora em Campé, no Paraná, não foi mais encontrada pelos policiais.
Suspeito está preso desde o ano passado
O suspeito, que já havia sido detido na ocasião do crime em Itaipava, aguardava seu julgamento em liberdade, mas deixou a cidade de Petrópolis.
A partir de então, o juiz da 1ª Vara Criminal de Petrópolis, Luiz Claudio da Rocha Rodrigues, determinou sua prisão preventiva. Com o mandado de prisão em mãos, a equipe do setor de homicídios da 105ª Delegacia Policial do Retiro partiu para uma viagem, sob o comando do inspetor Renato Rabelo, chefe do setor. Ele foi preso em julho de 2015, por volta de 6h numa localidade conhecida como Rua do Paiol. Segundo a polícia, o suspeito estava em um sítio. O processo havia sido suspenso desde que ele deixou a cidade de Petrópolis.