• Homem é esfaqueado por morador de rua no Centro

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  • 03/06/2016 18:00

    Um homem de 41 anos foi agredido com uma faca por um morador de rua, de 30 anos, na última quinta-feira, na Rua Dezesseis de Março. A vítima foi encaminhada para a UPA do Centro e não sofreu ferimentos graves. O suspeito foi identificado porém não localizado. O fato foi registrado na 105° Delegacia de Polícia, no Retiro, e levanta novamente uma discussão em torno da quantidade de pessoas em situação de rua na cidade, que tem aumentado ao longo dos anos. Atualmente 50 pessoas estão abrigadas no Núcleo de Integração Social (NIS), localizado no bairro Alto da Serra.

    De acordo com a secretaria de trabalho assistência social e cidadania (Setrac), o trabalho de abordagem a esse público é permanente, e realizado por uma equipe multiprofissional, com psicólogo e assistente social. Na abordagem, a equipe tem o objetivo de entender a realidade dos indivíduos que se encontram nessa situação, para posteriormente encaminhá-los para o Núcleo de Integração Social (NIS), no Alto da Serra. Nos anos de 2013 e 2014 o espaço passou por uma grande reforma.  

    Além disso, Petrópolis conta com os serviços disponibilizados no Centro Pop, que fica na Rua Floriano Peixoto. O local é mantido pela Setrac e foi inaugurado em 2015. “No local, as pessoas em situação de rua podem encontrar acolhimento durante o dia, além de atendimento social e psicológico. Além disso, é oferecido para as pessoas em situação de rua área para banho, espaço para convivência, sala para leitura, atividades pedagógicas e palestras. Quando necessário, as pessoas atendidas no Centro Pop são encaminhadas para o NIS, onde podem passar a noite”, explicou a Secretária de Assistência Social Adriana Kreicher.

    De acordo com a Setrac algumas das pessoas em situação de rua em Petrópolis recusam o abrigo. Há, ainda, moradores de outras cidades. Nesse caso, a Setrac busca o contato com as Prefeituras dos municípios de origem, para que façam trabalho de restabelecimento de vínculo junto às famílias. Segundo Adriana, os motivos que levam uma pessoa a ser tornar moradora de rua são muitos: problemas com álcool e drogas, distúrbios psicológicos, e financeiros. “Aqueles que normalmente são dependentes químicos, acabam preferindo morar nas ruas porque têm mais liberdade. Eles possuem família e casa, mas os parentes muitas vezes não sabem lidar com o problema e a pessoa recusa ajuda”, explicou. 

    Além do Nis e do Centro Pop, o município conta com um Consultório na Rua, serviço que oferece à população em situação de rua assistência em saúde, também com equipe multiprofissional. 


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