Henrique Viana estará na parte final do revezamento da tocha em Petrópolis
A uma semana da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o fogo olímpico chega cada vez mais perto da cidade sede da maior competição multiesportiva do mundo. E nesta sexta-feira (29), Petrópolis receberá o revezamento da tocha. Um dos condutores será o fundador e técnico da equipe Pé de Vento, Henrique Viana.
Médico ortomolecular, ele se dedica ao atletismo há mais de três décadas. Natural de Joaíma (MG), ele já ganhou título de cidadão petropolitano, na cidade onde fundou uma das maiores equipe de corrida de rua do país. Além do esporte, ele segue atuando na rede municipal de saúde. Por essas duas facetas, foi um dos três indicados da pela prefeitura para representar o esporte e funcionalismo de Petrópolis.
Na última quarta-feira (27), ele participou da coletiva de imprensa que divulgou detalhes da logística montada para a passagem do fogo olímpico em Petrópolis. Lá, ele teve a oportunidade de segurar uma réplica da tocha que irá conduzir nesta sexta.
– Eu senti que dá para carregar por 200 metros – brincou Dr. Henrique, falando do peso da tocha (1,5 kg).
– É bom até mesmo para ir liberando as emoções. É importante que você fique emocionado, mas também que saiba conduzir não só a tocha, mas conduzir o sentimento – continuou.
Dr. Henrique ainda não sabia a quem vai suceder e anteceder até quinta – a ordem só foi divulgada pela organização do revezamento no final da noite –, mas já sabe que será um dos três últimos. No entanto, não será ele quem vai acender a pira de celebração.
Desde que foi confirmado como condutor da tocha, Dr. Henrique tem repetido que isso se deve todos que contribuíram para que ele chegasse nesse patamar. Nos últimos dias, com a data da condução da tocha cada vez mais perto, ele também tem pensado no significado do fogo olímpico.
– Qual o real significado da tocha aqui? O que eu acho as Olimpíadas e o Comitê Olímpico Internacional querem transmitir é que não são só alguns esportes. Tanto que a tocha teve um início religioso, com os sacerdotes que sacrificavam bois em homenagens a Zeus e guardavam a chama; e quem vencia os jogos da época (776 a.C.) tinha o privilégio de acender a pira. Então ela já tinha um significado dentro da mitologia grega. Vindo para os tempos modernos, essa tradição continua. Ou seja, ela não conduz só os Jogos, não só estimula os atletas, mas toda a população, ao mostrar que, assim como os atletas, as pessoas também podem ultrapassar os seus limites – comentou.