• Haverá salvação?

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  • 29/07/2017 12:00

    Sem dispensar as orações, sempre tão necessárias e agora mais do que nunca, para pedir proteção neste mar de ameaças em que estamos navegando. São ondas gigantes que nos apavoram porque não temos a menor possibilidade de prevê-las, podendo nos alcançar de surpresa privando=nos de qualquer chance de defesa.

    Não por acaso o jornal Tribuna de Petrópolis publicou no dia 25/7 os artigos de três advogados versando sobre a “guerra civil” que se instalou em nosso Estado, (expressão usada pelo Sr. Marcos Espínola) onde mais de noventa policiais já foram assassinados só neste ano, balas perdidas matam crianças e cidadãos inocentes, até em lugares que, era de se esperar, fossem os mais seguros como as escolas.

    Ainda citando o mesmo artigo, “o inimigo, como numa guerra, age para matar ou morrer. O respeito para com a vida humana não existe.” Alerta-nos assim para a necessidade de nossos órgãos de segurança nacional e as Forças Armadas assumirem o enfrentamento deste grave problema.

    Por sua vez, o Sr. Fernando Costa, pessoa de muita ‘fé, e que não perde oportunidade de fazer elegias às pessoas exemplares de nossa sociedade, neste dia abriu um espaço para comentar a “crise moral e material” que estamos vivendo. E eu acrescentaria que, como consequência, também nos afeta emocionalmente, deixando-nos inseguros e ansiosos, como acontece quando nos deparamos com situações novas e desconhecidas para as quais não nos sentimos preparados.“Valha-nos Deus” é o título de seu artigo que nos conclama a “nos unirmos em oração para que não sejamos alvejados por uma bala perdida, mas por um fio de esperança… de que a população seja indenizada…com o restabelecimento de sua dignidade, poder caminhar de cabeça erguida e se orgulhar de ser brasileiro”.

    O terceiro artigo, do Sr. José Afonso de Guedes Vaz chama nossa atenção para a premência de que “algo deva acontecer com absoluta rapidez e energia por parte do governo”, em vista da calamitosa falta de segurança em que se encontra nosso Estado, lembrando que “a paciência tem limites” e que “quem avisa amigo é”.   Medidas urgentíssimas em defesa dos cidadãos devem ser tomadas, antes que seja tarde demais, ele nos adverte.

    Minha contribuição se restringe a sugerir que fiquemos atentos para perceber aumentos de tensão que comecem a se instalar sob forma de ansiedade, passando a angustiar-nos cada vez mais intensamente, podendo vir a se transformar num quadro depressivo de maior gravidade que exigirá tratamento fármaco e psicoterápico. Antes, porém, a bem da preservação de nossa saúde mental, podemos e devemos tentar identificar os fatores que nos perturbam no momento para neutralizá-los ou ao menos minimizá-los.

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