Guedes em evento da ACSP: Vou tirar a gravata, aí posso pedir voto ao Tarcísio
O ministro da Economia, Paulo Guedes, iniciou nesta quinta, 8, apresentação em evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) dizendo que retiraria a gravata para “poder pedir voto” para o ex-ministro da Infraestrutura e candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Vou tirar a gravata para não dizer que estou na função de ministro, estou na função de cidadão, e aí eu posso pedir voto para o Tarcísio”, disse Guedes. O candidato do Republicanos também compõe a mesa do evento.
Entre os presentes, há pessoas com materiais de campanha em apoio ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e a Tarcísio.
Guedes também voltou a dizer que o governo atacou as principais fontes de despesa do governo, a começar pela Previdência e pelo pagamento de juros da dívida. O ministro também exaltou a criação de empregos durante o governo Bolsonaro. “Nós criamos mais emprego do que a economia mais forte do mundo”, afirmou, em referência aos Estados Unidos.
IPI
Guedes prometeu acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) vença as eleições de outubro.
“O IPI, que é o imposto contra a produção industrial, que desindustrializou o Brasil, nós reduzimos em 35%, e, o presidente sendo reeleito, nós vamos acabar com o IPI lá na frente”, disse, durante evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Guedes voltou a dizer que o governo Bolsonaro tem feito uma “reforma administrativa invisível”, freando os reajustes salariais e a reposição de 60 mil servidores aposentados. “O que aconteceu é que as pessoas aposentaram e, em vez de ter reposição e ainda mais inchaço na máquina, nós fizemos uma reforma administrativa invisível”, disse.
O ministro também voltou a dizer que o País tem o melhor governo digital das Américas. Ele repetiu que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está aprendendo a trabalhar com o Pix, sistema de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central brasileiro.