Guarda Costeira dos EUA confirma morte de ocupantes de submersível desaparecido no Oceano Atlântico

Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (22), a Guarda Costeira dos EUA informou que os destroços encontrados mostram sinais de que houve uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível.

O submarino da OceanGate, operadora de turismo, desapareceu no último domingo (18), após uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St. John’s, Newfoundland, no Canadá.

“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o contra-almirante John Mauger, comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, em entrevista à imprensa.

John Mayger faz referência aos ocupantes do submarino: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido.

Durante buscas, as equipes encontraram “cinco grandes pedaços diferentes de destroços” identificados como parte do submersível. Sobre isso, Mauger disse que a primeira parte encontrada pertencia ao casco de fora da cabine de pressão. Outro detrito, identificado como parte do casco de pressão, foi encontrado logo depois.

Prazo estimado para duração do oxigênio

O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22). O submersível tinha 96 horas de ar respirável, de acordo com as especificações da empresa responsável pelo passeio, a OceanGate Expeditions.

*Com informações da CNN