
Grupos especiais é nicho de mercado na educação física
Segundo dados do Ministério da Saúde, 56% dos adultos brasileiros vivem com sobrepeso ou obesidade. Junto com a obesidade vem um “pacotão” de doenças: Hipertensão arterial, diabetes, gordura no fígado, insuficiência cardíaca, osteoporose, artrose e alguns tipos de câncer. Com isso, a chance de pessoas com essas doenças se matricularem em academias ou procurar Personal Trainer aumenta.
São pessoas que desejam virar o jogo. Urge a necessidade de nós, profissionais de Educação Física, estarmos cada vez mais preparados para atendermos esse público. A prescrição do treinamento aeróbio, de força, flexibilidade e outras valências físicas é diferente para cada doença e o estágio delas. Começa pela anamnese inicial, onde precisamos saber de mais detalhes sobre história clínica, estilo de vida, tipo de trabalho, medicação de uso contínuo ou não, a dosagem e os efeitos colaterais que possam interferir no treinamento. O profissional de Educação Física precisa saber disso. O treino dessas pessoas é diferente das pessoas saudáveis.
Portanto, o perfil profissional vem mudando há algum tempo, precisando saber como lidar com esse público. Vale lembrar que hoje em dia é muito mais fácil estudar com a evolução da tecnologia da informação. Não faltam cursos on line de graça, inclusive do Suporte Básico de Vida (SBV), que é de graça também. Tem muito curso de boa qualidade ministrado por bons professores Doutores experientes.
Literatura Sugerida: 1) Siqueira, P.T. et all. A eficiência do treinamento resistido para fins de emagrecimento. Rio de Janeiro (2017). 2) Vasconcellos, F.V.A. et all. Exercício Físico e síndrome metabólica. Rio de Janeiro, R.J. (2013). 3) Filho, Francisco Sérgio Vasconcelos, Silva, Carlos Alberto. Educação Física para Grupos Especiais. Exercício Físico Como Alternativa Para Doenças Crônicas. Ed. Gráfica Digital Ltda. São Paulo, S.P. (2021).