• Grupo de trabalho do UNITA mapeia projetos para melhorar mobilidade urbana de Itaipava

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  • Objetivo é consolidar propostas e apresentar soluções práticas ao poder público

    05/jan 08:30
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis I Foto: Divulgação

    Tendo como foco a mobilidade urbana de Itaipava, comprometida por congestionamentos diários, um grupo de quatro arquitetos urbanistas e um engenheiro civil iniciou um levantamento minucioso de projetos para melhorar o trânsito no distrito que responde por 30% do PIB de Petrópolis e atrai mais de meio milhão de visitantes anualmente. A iniciativa é liderada pelo UNITA, Unidos por Itaipava, uma associação formada por empresários e moradores com foco em infraestrutura e qualidade de vida.

    Integrando o grupo, os arquitetos Aloísio Martinho, Guilherme Lima, Raquel Kling e Debora Rovigati, além do engenheiro civil Alexandre Plantz, presidente do UNITA, estão revisando estudos já existentes e identificando novas possibilidades. O movimento empresarial foi criado com o objetivo de exigir a realização de obras, melhorias na infraestrutura, serviços e outras ações públicas.

    Um dos destaques é o projeto de Aloísio Martinho, desenvolvido em 2017, que visa melhorias no trecho entre o Shopping Estação e o trevo do Bramil – apontado em estudo da COPPE/UFRJ como um dos principais gargalos de tráfego do distrito. Outra proposta é a do arquiteto Guilherme Lima, que sugeriu, como ação complementar à duplicação da Rua Agante Moço, a construção de uma nova ponte para melhorar a conexão com o Horto Municipal e o Fórum de Itaipava.

    A UNITA pretende compilar esses e outros projetos, estabelecendo um portfólio técnico que seja prático e viável de ser implementado. A prioridade do grupo é o centro comercial, no “retão” de Itaipava, área que tem enfrentado intensos problemas de trânsito, impactando negativamente o comércio local e afastando consumidores.

    Desde a última intervenção significativa na mobilidade – duplicação do trecho entre o Trevo de Bonsucesso e o Hortomercado, há mais de 20 anos – o distrito tem se expandido sem o suporte adequado, o que agravou os problemas de tráfego e acesso. A situação foi detalhada em estudo encomendado pela Prefeitura à COPPE/UFRJ, ao custo de R$ 875 mil, que apresentou diagnósticos e cenários, mas cujas soluções não foram executadas até hoje.

    O UNITA aposta em soluções exequíveis e de baixo custo como o reforço na presença de agentes de trânsito em áreas críticas, como o trevo de Bonsucesso. A associação quer um diálogo próximo com os governos municipal e estadual, buscando transformar esses projetos em ações concretas.

    Para a UNITA, além da urgência das intervenções, a mobilidade no distrito requer ações práticas, como o emprego imediato de agentes de trânsito em pontos críticos. O movimento também planeja ações em segurança pública, como a implementação de um sistema de monitoramento com câmeras para criar um cinturão de segurança. Com reuniões quinzenais, o grupo pretende manter o engajamento de moradores e empresários, integrando novas propostas e fortalecendo a pressão sobre o poder público.

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