• Greve dos Correios: estatal aceita proposta para encerrar paralisação

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  • 13/09/2019 10:04

    Os Correios aceitaram a proposta de manutenção das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019, bem como a vigência do plano de saúde, conforme prorrogação ocorrida em 31 de julho, até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo pela Corte. A decisão foi tomada durante audiência de conciliação na tarde dessa quinta-feira (12) no Tribunal Superior do Trabalho  (TST), em Brasília. Em contrapartida, a empresa deve encerrar a paralisação parcial, integralmente, em todo Brasil, o mais rápido possível – com a data limite de terça-feira (17).

    “Para minimizar os impactos da paralisação, inclusive a perda de clientes para a concorrência, mencionada pelo próprio ministro, os Correios aceitaram a proposta de encaminhamento do TST”, informou a empresa por meio de nota. Com o julgamento do dissídio pelo TST, a estatal espera alcançar o objetivo de chegar a um entendimento razoável sobre o ACT 2019/2020. A empresa ressalta que no momento atual existe necessidade de retomar o equilíbrio financeiro. 

    O ministro Mauricio Godinho Delgado foi designado relator do dissídio coletivo, ajuizado nessa quarta-feira (11) pela estatal. Os Correios vêm atuando na construção de um acordo coletivo de trabalho condizente com a sua situação econômica atual. De acordo com a estatal, o prejuízo acumulado é de aproximadamente R$ 3 bilhões.

    A empresa reitera que o retorno de todos os empregados é condição essencial para aceitar a proposta do ministro, que fixou, por meio de decisão liminar, o contingente mínimo de 70% do efetivo durante a greve, com multa diária de R$50 mil, caso o percentual não seja atendido.

    Negociação

    Após dois meses de negociação junto às representações sindicais, a empresa ingressou com ação de dissídio junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).  Vale ressaltar que, durante todo esse período, os Correios buscaram construir uma proposta de acordo coletivo de trabalho dentro das condições financeiras suportadas pelo caixa da empresa. As federações, por sua vez, reivindicam vantagens impossíveis de serem concedidas no atual momento da empresa e da própria economia do país, que hoje soma mais de 12 milhões de desempregados.

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